Claudio Senna, residente em Lucas do Rio Verde e proprietário do Grupo Senna, acaba de tomar posse como Deputado Estadual na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Este momento marca não apenas um novo capítulo na trajetória de Senna, mas também uma oportunidade de representar seu município e o estado no cenário legislativo.
“É com grande alegria que inicio esse mandato na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, representando não apenas Lucas do Rio Verde, mas todo o estado. Estou comprometido em trabalhar para o bem de todos os mato-grossenses,” afirmou Senna.
Desde o início de sua campanha, Claudio Senna trouxe propostas inovadoras, e uma delas foi a iniciativa de sugerir que o governo estadual assumisse a responsabilidade pela BR-163.
Ele explicou durante entrevista exclusiva no programa Espaço Aberto que a inspiração para essa ideia surgiu durante uma visita ao Paraná, onde, além de possuir negócios, Senna acompanhou de perto a situação de uma rodovia similar.
“O governo do estado, na época o governador Ratinho Júnior, tomou posse da BR-277 porque a empresa que a administrava não cumpriu o contrato de duplicações e manutenção”, explicou o deputado.
Motivado por essa experiência, Senna gravou um vídeo em abril de 2022, durante a pré-campanha para deputado, propondo a mesma abordagem para a BR-163 em Mato Grosso. “Eu cito que se no estado do Paraná o governador poderia pegar a rodovia, então Mato Grosso também deveria tomar conta da BR-163,” lembrou Senna.
Apesar das dúvidas iniciais sobre a viabilidade dessa proposta para uma BR federal, a ideia ganhou destaque e circulou nas redes sociais. “Me chamaram de louco, ‘Ah, o Senna é louco porque é uma BR-163, uma BR federal, o estado não pode fazer isso, não pode tomar conta’. E graças a Deus, né? A gente idealizou essa proposta e tá aí hoje aí a realidade o governo assumiu a BR 163 e a duplicação já está em andamento,” revelou o deputado.
Com essa iniciativa, Claudio Senna mostra não apenas sua visão proativa, mas também a capacidade de transformar propostas inovadoras em ações concretas.
Senna reforçou seu compromisso com Lucas do Rio Verde e mencionou planos específicos para a cidade. “Vamos buscar junto ao governo do estado o aumento no policiamento da cidade, visando proporcionar uma maior segurança para os luverdenses,” afirmou o deputado. Além disso, destacou a necessidade de investimentos em infraestrutura, incluindo a construção de passarelas em pontos estratégicos, como a Avenida Goiás e a Avenida das Nações.
Questionado sobre uma possível candidatura à prefeitura de Lucas do Rio Verde em 2024, Claudio Senna, agora deputado estadual, afirmou: “De princípio, não era pré-candidato, mas vamos montar uma estrutura aqui no nosso município e trabalhar para que isso possa acontecer lá na frente, uma eleição boa para todos os luverdenses.”
Durante sua fala, Claudio Senna fez questão de reforçar que, como deputado, não pertence a nenhum grupo político específico e que seu gabinete está aberto para todos os luverdenses, independente de filiação política. “A partir de agora, o deputado está lá para brigar pelo estado, por melhorias do estado e principalmente para todos os luverdenses,” concluiu.
A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.
A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.
De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.
A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.
Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.