Claudia Sheinbaum venceu a eleição presidencial do México , neste domingo (2), segundo indica a projeção oficial da contagem preliminar dos votos, realizada pelo Instituto Nacional Eleitoral (INE). Com o apoio do atual presidente Andrés Manuel López Obrado, Sheinbaum será a primeira mulher a assumir o cargo no país.
De acordo com a contagem preliminar do INE, Sheinbaum obteve entre 58,3% e 60,7% dos votos, enquanto a opositora Xóchitl Gálvez conquistou entre 26,6% e 28,6%. Gálvez reconheceu sua derrota em discurso para sua base e telefonou para Sheinbaum para cumprimentá-la pela vitória.
Sheinbaum possui uma sólida formação acadêmica, com graduação em física pela renomada Unam, pós-graduação em engenharia ambiental e pós-doutorado pela Universidade da Califórnia em Berkley, nos Estados Unidos. Ela também contribuiu para o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática da ONU (IPCC), agraciado com o Prêmio Nobel da Paz em 2007.
Além de sua trajetória acadêmica, Sheinbaum tem uma história política marcante. Iniciou sua carreira como secretária de Meio Ambiente da Cidade do México durante a gestão de López Obrador como prefeito. Posteriormente, ascendeu ao cargo de prefeita da capital. Durante sua gestão, enfrentou desafios como a pandemia de Covid-19 e o desabamento de uma linha do metrô.
Em novembro de 2023, ela anunciou seu novo casamento com Jesús Tarriba, seu namorado de faculdade, com quem se reencontrou pelo Facebook, em 2016.
Sheinbaum é conhecida por seu apoio a projetos defendidos pelo presidente López Obrador, como a reforma do sistema judiciário. No entanto, sua postura reservada e estratégia de campanha foram alvo de críticas, especialmente durante os debates, nos quais se manteve distante de sua principal oponente, Xóchitl Gálvez.
Apesar das críticas, sua vitória expressiva nas urnas reflete a força do respaldo de López Obrador e a confiança depositada pela população em sua liderança.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.