Entre 26 a 28 de junho Brasília recebe a oficina ‘Dzi Croquettes’ de interpretação teatral , ministrada pelo ator, cantor, bailarino, coreógrafo e diretor Ciro Barcelos. O público-alvo vai desde atores em busca de evolução metodológica até para quem nunca fez teatro na vida.
A atividade que faz parte da programação da Mostra+ da Diversidade, inclui os módulos histórico do Dzi Croquettes, com exibição de vídeos seguida de análise comportamental-artística da época e das fontes inspiradoras do grupo; o teatro japonês Kabuki; a arte dos papéis femininos interpretada por corpos masculinos no teatro medieval; o teatro de revista brasileiro; o corpo integrado; a voz; a persona e a personagem; e a maquiagem como máscara fundamental no exercício atoral.
Ciro Barcelos foi um dos integrantes do Dzi Croquettes e é um nome fundamental nas artes cênicas do país. Gaúcho radicado em São Paulo, realizou inúmeros trabalhos na dança, no teatro, em musicais e escolas de samba. O objetivo da oficina é ensinar a usar a potência feminina corporal. Uma proposta para o desbloqueio dos sentidos por meio de práticas físicas e vocais, que coincidem com a descoberta de um espaço interno novo, descodificado e livre para a interpretação de um corpo feminino-masculino.
Movimento Dzi Croquettes
O grupo que surgiu, em 1972 durante a ditadura militar, usava a arte para desafiar o autoritarismo com irreverência e inteligência. Os Dzi Croquettes foram censurados, interditados e perseguidos pelo regime pelo comportamento ‘subversivo’. Pioneiro nas discussões de gênero no país, os homens usando saltos altos, cílios postiços, maquiagens carregadas em corpos quase nus dançavam jazz e interpretavam musicais da Broadway. A atriz e cantora Liza Minelli foi madrinha da trupe durante o período que passaram na Europa, fazendo com que os performers conquistassem consagração mundial.
Serviço:
Oficina Dzi Croquettes Onde: Casa dos Quatro – SCLRN 708 Bloco F Loja 01 – Asa Norte Quando: 26 a 28/06, de 09h às 13h Mais informações:@casadosquatro e [email protected]
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.