A quinta etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia 2023 começa a ser disputada nesta quarta-feira (21.06), às 8h, em Cuiabá. Até domingo (25.06), o estacionamento do Ginásio Aecim Tocantins recebe a competição nacional, que reúne atletas olímpicos, ídolos consagrados e jovens promessas da modalidade no país.
Durante os cinco dias o público poderá acompanhar gratuitamente as partidas em arquibancadas cobertas montadas para o evento esportivo. Para assegurar a disponibilidade de assento na arena principal é necessário apenas realizar um cadastro prévio pelo link AQUI. Também é solicitada a doação de 1 kg de alimento não perecível na entrada.
Com formato de disputa dividido em Top e Aberto, a competição foca em renovação, evolução e oportunidades. No Aberto do Circuito Brasileiro, 24 duplas disputam o título e quem vencer, garante vaga no Top 12 da etapa seguinte.
A fase do Aberto terá competidores de Mato Grosso, dentre as quais a jogadora Sabrina Ferco, que é atendida com Bolsa Atleta do Governo do Estado. Atual vice-campeã brasileira universitária, Sabrina é a atleta mato-grossense melhor ranqueada em nível nacional da modalidade e vai competir ao lado de Laryssa Dalmoro.
“Estamos colhendo os frutos de todo um trabalho, aumentando oportunidades e reconhecimento. Ressalto o trabalho do meu treinador, professor Ricardo Queiroz, e do auxílio do programa Olimpus para chegar até aqui. E conto com a torcida mato-grossense, chama a galera e venha prestigiar o evento”, convida Sabrina.
De Mato Grosso, disputam ainda o Aberto as duplas Ariclenes Costa e Danrlei Santos, Hamilton Jr. e Ruyther Tesoura, Ruan Coronel e Kauan dos Anjos, Kelly e Adriana Amorim, Ana Carolina e Kamile Londero, dentre outras. Os jogos dessa divisão ocorrem de quarta-feira (21.06) a sábado (24.06).
As partidas do Top 12 começam na sexta-feira (23.06), às 9h, com a fase de grupos, e vai até domingo, às 8h15, com as finais da competição. Na divisão principal (Top), estão confirmadas as participações de grandes esportistas da modalidade, como as campeãs mundiais Duda e Ana Patrícia.
Também participam da competição a medalhista olímpica Bárbara Seixas, na dupla com a multicampeã Carol Solberg, e as atletas olímpicas Ágatha Rippel e Rebecca Cavalcante. Na disputa masculina, os destaques são os tricampeões brasileiros, George e André, e os campeões da última etapa do Circuito Brasileiro, Arthur Mariano e Adrielson.
A temporada 2023 do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia é composta por nove etapas, em que a soma dos resultados define o título de campeão brasileiro. A Capital mato-grossense recebe a quinta etapa da competição nacional, que prossegue até início do mês de dezembro.
O evento esportivo é realizado pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) em parceria com a Federação Mato-grossense de Voleibol (FMTV), e conta com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) por meio de emenda parlamentar e de suporte logístico.
Programação – horário de MT (Fonte: CBV)
Quarta (21.06), das 8h às 17h20: torneio qualifying do Aberto
Quinta (22.06), das 9h30 às 16h30: fase de grupos do Aberto
Sexta (23.06), das 9h às 18h10: oitavas e quartas de final do Aberto e fase de grupos do Top 12
Sábado (24.06), das 8h às 12h20: oitavas e quartas de final do Top 12; semifinais e finais do Aberto
Sábado (24.06), das 16h às 18h50: semifinais do Top 12
Domingo (25.06), das 8h15 às 9h30: finais do Top 12
A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.
A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.
De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.
A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.
Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.