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BRASIL

Ciências da Terra: ranking tem 36 pesquisadores que atuam no Brasil

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Trinta e seis pesquisadores de ciências da Terra aparecem no ranking Research.com entre os melhores estudiosos no Brasil nessa disciplina, figurando também entre os melhores do mundo na área. A segunda edição do ranking é baseada em dados combinados de várias fontes de informações, como OpenAlex e CrossRef. A posição na lista é determinada pelo D-index (Discipline H-index) de cada cientista, que considera o número de artigos e a quantidade de citações para cada disciplina examinada.

Em primeiro lugar entre os melhores cientistas da Terra no Brasil aparece o indiano Mangalathayil Ali Abdul, pesquisador sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com 12.381 citações e 383 publicações. No ranking mundial de ciências da Terra, ele ocupa a 734ª posição.

O segundo classificado nacional é o professor do Programa de Engenharia Nuclear do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Martinus T. van Genuchte, com 20.124 citações e 127 publicações. Está na 749ª classificação global.

Em mensagem à Agência Brasil, o professor Martinus T. van Genuchte, disse que se sente honrado por fazer parte do ranking. “Quero observar que muitos dos meus estudos datam de antes de 2008 e não estão necessariamente dentro das ciências da Terra. Ainda assim, gostei muito de ter sido escolhido como o segundo melhor cientista do Brasil”. Na avaliação do professor, o ranking “reconhece o importante trabalho que está sendo feito na Universidade Federal do Rio de Janeiro [UFRJ], não apenas nas ciências da Terra, mas de forma mais geral nas ciências ambientais, agrícolas, hidrológicas e atmosféricas e engenharia”. “O Brasil – e nosso planeta em geral – precisa da nossa contribuição”, destacou.

Museu Nacional

Os 36 pesquisadores de destaque no Brasil na área de ciências da Terra incluem, na décima classificação, o diretor do Museu Nacional (MN) da UFRJ, paleontólogo Alexander Kellner. Em entrevista à Agência Brasil, Kellner disse que “estar nessa lista é muito bom”.

Ele acabou de ser admitido como membro estrangeiro na Academia de Ciências de Lisboa. “Estou muito feliz, porque é o reconhecimento de um país pelo trabalho que a gente faz. Estou muito feliz. Essas duas notícias foram muito boas.” Kellner disse que só conseguiu avançar em termos de carreira, tanto na homenagem prestada pela academia portuguesa, como no levantamento Research.com pelo trabalho que vem realizando com fósseis na Bacia do Araripe, no Ceará e, também, pelos cerca de 20 anos de pesquisas efetuadas na China com fósseis vertebrados, em especial répteis alados. Kellner voltará à China ainda este ano para dar seguimento às pesquisas e para conversar com pesquisadores chineses a respeito de doações de fósseis para o Brasil.

“[A divulgação de um ranking como o Research.com] demonstra, cada vez mais, que quando há, pelo menos, um pouco de investimento, a gente consegue se destacar. Eu vejo, certamente, com muita honra. Sou o paleontólogo mais bem colocado”, destacou. “Invista em ciência que o Brasil e os cientistas brasileiros conseguem avançar”, completou.

Apenas duas mulheres aparecem no ranking do Brasil em ciências da Terra. São elas Inês S. Batista, do Inpe, que ficou na sexta colocação; e Marly Babinski, da USP, que aparece em 31º lugar.

A relação dos pesquisadores top do Brasil em ciências da Terra inclui, no total, seis pesquisadores do Inpe, quatro da Universidade de Brasília (UnB), 12 da Universidade de São Paulo (USP), quatro da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), dois da UFRJ, um da Universidade Federal de Viçosa (UFV), um da Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), um da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), dois da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), um da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), um da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e um da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Considerando todos os países, o ranking de cientistas da Terra é liderado por Christopher T. Russel e Dennis P. Lettenmaier, ambos da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, na primeira e segunda posições, respectivamente. Em terceiro lugar, aparece William L. Griffin, da Universidade Macquarie, Austrália.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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