De acordo com o portal Business Insider, algumas regiões da Europa estão dispostas a pagar para atrair novos moradores. Desde regiões na Itália até cidades na Croácia, há uma série de incentivos financeiros que podem chegar a R$ 155 mil para aqueles que se mudarem para essas áreas.
O objetivo desses programas é atrair residentes para locais que enfrentam um declínio populacional. Por exemplo, a Toscana criou um fundo de R$ 14,5 milhões para encorajar pessoas a se mudarem para o campo. A meta é promover a chegada de novos moradores e revitalizar socioeconomicamente áreas montanhosas, combatendo a marginalização dessas regiões.
Confira seis cidades que oferecem dinheiro para atrair novos moradores:
Antikythera, Grécia
A ilha de Antikythera, no mar Egeu, procura famílias e está disposta a pagar para tê-las. Este paraíso grego iniciou um programa em 2019 que oferece um subsídio mensal de 500 euros (cerca de R$ 2.650), acomodação gratuita e alimentação gratuita para famílias com três ou mais filhos que se mudarem para a ilha permanentemente.
Albinen, Suíça
A vila de Albinen, na Suíça, está tentando rejuvenescer sua população oferecendo 25.000 francos suíços (aproximadamente R$ 138.800) por adulto e 10.000 francos suíços (cerca de R$ 55.500) por criança para não-residentes que se mudarem para o local. O programa foi lançado em 2017 após a saída de muitos moradores, resultando em uma população de cerca de 300 pessoas.
Legrad, Croácia
Esta pequena comunidade na Croácia está tentando atrair mais moradores vendendo casas por R$ 0,70. Legrad, fica localizada no norte da Croácia, e tem cerca de 2.000 habitantes após anos de queda populacional. As autoridades locais lançaram um programa em 2018 e anunciaram recentemente que uma nova série de casas estava disponível por menos de um real. Os candidatos devem ter menos de 45 anos, estar em um relacionamento, ter ficha limpa e não possuir outra propriedade.
Ponga, Espanha
Localizada nas montanhas do norte da Espanha, Ponga oferece 2.000 euros (aproximadamente R$ 10.600) para cada pessoa que se mudar para a vila.
Sardenha, Itália
A ilha italiana no Mar Mediterrâneo está disposta a pagar 15.000 euros (cerca de R$ 79.500) para aqueles que desejam viver um estilo de vida rural. O governo da Sardenha destinou um fundo de 45 milhões de euros (R$ 266 milhões) para 3 mil pessoas receberem subsídios. Embora a ilha tenha uma população de mais de 1,6 milhão, o governo espera que os novos residentes escolham áreas menos populosas.
Toscana, Itália
A Toscana lançou um programa de residência que pagará para pessoas viverem no campo italiano. O programa utiliza um fundo de R$ 14,5 milhões para apoiar novos moradores na região. O objetivo é estabilizar a população em queda, oferecendo suporte financeiro para reformar casas antigas.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.