Recentemente, arqueólogos descobriram uma pequena cidade romana submersa há séculos devido a mudanças climáticas ao largo da costa de Campo di Mare, a poucos quilômetros de Roma.
O Império Romano, com sua vasta extensão pela Europa, Norte da África e Oriente Médio, deixou sua marca onde quer que tenha passado. Embora seus limites tenham se dissipado ao longo do tempo, alguns vestígios de sua influência permanecem. Esta descoberta submarina é um exemplo disso.
Em 2021, a área chamou a atenção dos arqueólogos devido ao surgimento de uma coluna de mármore cipolino afundada, parcialmente coberta pelas areias do Mar Tirreno. Uma expedição revelou que fazia parte de uma estrutura maior, uma construção cônica com 50 metros de diâmetro, localizada a poucos metros da praia.
Os especialistas da Soprintendenza Archaeologia Belle Arti Paesaggio Etruria Meridionale acreditam que esses vestígios pertenciam a um pavilhão portuário romano. Em 2024, iniciaram escavações para entender a origem e os detalhes do afundamento.
A estrutura possui paredes duplas separadas por tijolos, com três metros de largura, assentadas sobre uma base de barro, o que favoreceu a conservação das cofragens e postes de madeira utilizados em sua construção.
Este caso é considerado um dos melhores exemplos dos impactos do avanço do mar. Apesar das dificuldades, a equipe de especialistas iniciou um programa de restauração subaquática que se estenderá por três anos.
A construção, coberta de cocciopesto em alguns locais, preserva ainda partes do piso em opus spicatum. Estima-se que tenha sido a residência de um aristocrata romano devido à sofisticação e detalhes encontrados no local.
Atualmente, as autoridades proibiram a navegação na área para proteger esse fascinante vestígio subaquático, que pode ser avistado do ar e representa uma parte significativa da história romana.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.