A cidade de Rafah, localizada no extremo sul do enclave palestino, foi palco de um ataque devastador neste sábado (10). As Forças Armadas de Israel lançaram um bombardeio sobre a região, resultando na morte de pelo menos 31 pessoas. Entre as vítimas, estão 10 crianças, incluindo um bebê de apenas 3 meses de idade.
O ataque ocorreu poucas horas após o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, determinar que o comando militar executasse um plano combinado para remover civis de Rafah e, simultaneamente, erradicar o grupo terrorista Hamas da área. A operação resultou na perda de vidas de três famílias diferentes.
No início da semana, o gabinete do premier israelense já havia anunciado que Rafah seria alvo das operações em Gaza, justificando que a cidade era considerada o último reduto do Hamas na região. Desde então, milhares de cidadãos palestinos buscaram refúgio em Rafah, fugindo do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
O bombardeio em Rafah despertou críticas da comunidade internacional, com diversos países condenando veementemente a escalada da violência na região. Organizações humanitárias também expressaram profunda preocupação com o aumento do número de vítimas civis e apelaram por um cessar-fogo imediato para evitar mais mortes e sofrimento.
Enquanto isso, as autoridades israelenses afirmam que os ataques têm como objetivo neutralizar as ameaças do Hamas e proteger a segurança de seus cidadãos
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.