As fortes chuvas que afetam grande parte do estado do Rio Grande do Sul também atingem uma parte do Uruguai e da Argentina. De acordo com dados das autoridades locais, há cerca de 4000 e 500 evacuados em ambos os países, respectivamente, em regiões afetadas pela cheia do Rio Uruguai.
De acordo com o Instituto Nacional de Metereologia, o sul do continente passa por eventos extremos devido a formação de um ciclone extratropical entre o norte da Argentina e o sul do Uruguai, intensificado com a onda de calor no sudeste brasileiro, que serve como uma ‘barreira’ para a frente fria no Rio Grande do Sul dissipar.
Segundo o último boletim do Sistema Nacional de Emergências (Sinae) do Uruguai, 9 das 19 províncias do país tiveram seus habitantes evacuados – destes, 598 precisaram de resgate para sair. Além dos deslocados, há cerca de 3,2 mil pessoas sem energia elétrica por conta das enchentes.
Além dos problemas da infraestrutura relacionados às chuvas, o Uruguai também enfrenta aumento da população de mosquitos, entre eles o mosquito da dengue.
Já na Argentina, a maioria dos afetados mora em Concordia, província de Entre Ríos. Outra cidade em estado de alerta é Gualeguaychú, onde 15 pessoas já foram evacuadas.
Óbitos no RS sobem para 147
O último boletim de atualização da Defesa Civil, divulgado na manhã desta segunda-feira (13), confirma 147 mortes e mais de 538 mil pessoas desalojadas no Rio Grande do Sul. Os temporais atingem o estado desde o dia 29 de abril.
O número de feridos permaneceu em 806, e o de desaparecidos diminuiu para 127. Ainda, a Defesa Civil do estado informa que 76.470 pessoas e 10.814 animais foram resgatados.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.