A chuva que atingiu a cidade de São Paulo na tarde desta terça-feira (9) trouxe transtornos na cidade. A tempestade causou uma morte, deixou moradores sem energia e interrompeu o trânsito em algumas das principais vias da capital —incluindo trechos da marginal Tietê e da avenida 23 de Maio.
Um homem de 62 anos morreu eletrocutado na zona sul. Segundo os bombeiros, a vítima, que não teve informações reveladas, foi atingida por um cabo energizado na rua Pedro de Toledo, em Moema. A rua seguia interditada até as 20h à espera da perícia.
O homem estava ao lado de um carro. Uma mulher de 60 anos que estava no mesmo carro, também foi atingida e acabou socorrida. Inicialmente, os bombeiros disseram que ela foi levada em estado grave ao Iamspe, (Hospital do Servidor Público Estadual).
O hospital informou que a vítima, que é auxiliar de enfermagem da instituição e mulher do homem eletrocutado, estava em observação com ferimentos leves.
A cidade de São Paulo chegou a entrar em estado de atenção por causa da chuva desta terça, por volta das 16h30 desta terça-feira (9), segundo informou o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da Prefeitura de São Paulo. Pouco antes das 18h30, o alerta foi retirado.
O Corpo de Bombeiros informou que até às 19h havim sido registrados 200 chamados para quedas de árvores e um para desmoronamento.
A marginal Tietê ficou intransitável por causa da água no sentido rodovia Ayrton Senna, na altura da ponte das Bandeiras. A 23 de Maio também teve um trecho sem circulação.
No Paraíso, zona sul da cidade, uma árvore na rua Maria Figueiredo caiu e atingiu a rede elétrica no mesmo local da queda de um poste durante o temporal em novembro de 2023.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.