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Política Nacional

Chuvas em SP: Governo Lula anuncia envio de R$ 2 milhões ao litoral

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Ministro Márcio França
Reprodução / BandNews TV – 13.09.2022

Ministro Márcio França


O ministro de Portos e Aeroportos Márcio França (PSB) comunicou que o governo Lula enviou R$ 2 milhões para o governo de São Paulo e as prefeituras das cidades do litoral norte, como São Sebastião , Ubatuba e Bertioga , para que as vítimas do temporal do último sábado (18) sejam ajudadas.

França usou as redes sociais para revelar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que fossem enviados recursos para os municípios afetados pelas fortes chuvas do fim de semana. O dinheiro será entregue para a Santos Port Authority, responsável portuária de Santos.

“O presidente Lula me ligou, hoje é domingo de carnaval, para falar sobre a emergência de São Sebastião. Ele pediu para que agíssemos depressa, nós pedimos ao secretário nacional de portos Fabrizio Pierdomênico que falasse com o Porto de Santos e a autoridade portuária acaba de liberar R$ 2 milhões”, informou o ministro.

“Vamos agir depressa e rápido, para que as pessoas possam minimizar os danos”, acrescentou. França está no Maranhão para tratar de temas relacionados ao seu ministério.

Em 24 horas, choveu o esperado para todo o mês de fevereiro em três cidades do litoral norte, de acordo com dados da Defesa Civil.

Chuvas no litoral de São Paulo

Segundo dados das autoridades,  há confirmação de 24 pessoas que morreram no litoral por causa das fortes chuvas. A Prefeitura de São Sebastião decretou estado de calamidade e cancelou o Carnaval. Já a Prefeitura de Bertioga decretou estado de emergência.

Em várias cidades do litoral não há luz, sinal de celular e falta água. Sabesp informou que enviará caminhões-pipas para esses locais.

Rodovias Rio-Santos, Mogi-Bertioga e Tamoios foram interditadas. Helicópteros da Polícia Militar não estão encontrando facilidade para resgatar as vítimas por causa das chuvas. O Exército enviará helicópteros para ajudar nas buscas.


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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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