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Agronegócio

Chuvas abundantes rebrotam o pasto e animam pecuaristas do RS

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Enquanto na região norte a seca já afeta mais de 600 mil pessoas, no outro extremo as chuvas em excesso têm impulsionado o crescimento exuberante das pastagens de azevém no Rio Grande do Sul, resultando em rebrotes expressivos, e animando os pecuaristas da região. A intensidade desse crescimento varia de acordo com a gestão da adubação e a carga animal nos pastos.

O Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), ressalta que esse período também tem sido benéfico para o desenvolvimento das áreas de campo nativo, com boa exposição solar e um gradual aumento das temperaturas, após alguns dias mais frios.

O cuidadoso manejo da lotação tem contribuído para um avanço satisfatório nas taxas de crescimento. Em algumas regiões, no entanto, o excesso de chuvas chegou a impactar negativamente o aproveitamento das pastagens, tanto cultivadas quanto nativas.

As chuvas intermitentes e as temperaturas amenas representaram melhorias significativas no estado nutricional do rebanho de corte. Os animais estão recuperando suas condições corporais e desfrutando das áreas de campo nativo, que estão passando por um processo de regeneração.

Neste período, destaca-se a fase de parições e o preparo das matrizes para a temporada reprodutiva. No que diz respeito à saúde, é necessário manter a atenção devido ao início das infestações por carrapato.

Em praticamente todas as regiões do Rio Grande do Sul, enfrentaram-se desafios no manejo do gado leiteiro e houve atrasos na implementação das pastagens de verão devido às chuvas abundantes.

Apesar das condições climáticas adversas, a saúde e a condição física dos bovinos se mantiveram estáveis. A desvalorização dos preços do leite tem gerado preocupação e estreitado as margens de lucro para os produtores, especialmente nesta época do ano, quando os preços costumam estar acima da média.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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