Nesta segunda-feira (18), um terremoto de magnitude 6,1 atingiu a província de Gansu, no noroeste da China, causando devastação e resultando na morte de pelo menos 111 pessoas, enquanto outras 230 ficaram feridas.
O sismo ocorreu na madrugada local de segunda para terça-feira, deixando um rastro de destruição e desmoronamento de casas.
Os danos provocados pelo terremoto levaram os moradores a fugirem para as ruas em busca de segurança. A região afetada testemunhou várias réplicas após o tremor principal, aumentando o risco de novos desmoronamentos e danos estruturais.
O epicentro do terremoto foi localizado a 100 quilômetros a sudoeste da capital provincial, Lanzhou, afetando partes das províncias de Gansu e Qinghai.
Moradores dessas áreas afetadas enfrentam condições desafiadoras, especialmente devido a uma onda de frio que atinge a região, com temperaturas em torno de 14 graus Celsius negativos na manhã seguinte ao evento sísmico.
Os esforços de resgate estão em andamento, com autoridades ativando uma emergência de socorro de nível IV. A área do desastre está localizada em uma região de alta altitude, intensificando os desafios para as operações de resgate e aumentando a preocupação com desastres secundários.
As condições climáticas adversas estão complicando ainda mais os esforços de resgate, com a onda de frio abrangendo grande parte da China.
As autoridades estão mobilizando recursos para enfrentar os desafios logísticos impostos pelas condições climáticas e para proporcionar assistência eficaz às vítimas.
O terremoto em Gansu destaca a vulnerabilidade das regiões propensas a eventos sísmicos e ressalta a importância de uma resposta rápida e coordenada diante de desastres naturais, especialmente quando enfrentam condições climáticas adversas.
O número de vítimas pode aumentar à medida que as operações de resgate avançam.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.