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China realiza ações militares após encontro oficial entre EUA e Taiwan

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Divulgação/Comando de Teatro Oriental do Exército Chinês
China anuncia que exercício militares em torno de Taiwan serão realizados até o dia 10 de abril


A China informou, neste sábado (8), que iniciou a realização de exercícios militares em torno da ilha de Taiwan. As atividades são uma retaliação diante da realização de um encontro oficial de autoridades norte-americanas e taiwanesas nesta semana.

De acordo com sênior Shi Yi, porta-voz do Comando de Teatro Oriental do Exército de Libertação do Povo Chinês (PLA), a “patrulha de segurança” está programada para acontecer entre os dias 8 e 10 de abril.

“Este é um alerta severo para as atividades provocativas das forças secessionistas da ‘independência de Taiwan’ e seu conluio com forças externas, e um movimento necessário para salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial”, pontuou o porta-voz chinês .


Na última quarta-feira (5), o presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, se encrontrou com Tsai Ing-wen, presidente de Taiwan. Os políticos se reuniram na Biblioteca Presidencial Ronald Reagan, localizada na Califórnia.

Nas suas redes sociais, o presidente da Câmara dos EUA afirmou que as relações entre o povo norte-americano com a população taianesa “nunca foi tão forte” ao postar uma foto ao lado de Tsai.

“A amizade entre a América e o povo de Taiwan nunca foi tão forte. É uma honra dar as boas-vindas à Presidente @iingwen”, escreveu na sua conta oficial do Twitter.

Ministério aponta violação da integridade territorial

O Ministério de Realções Exteriores da China afirmou, nesta quinta-feira (6), que as relações oficiais mantidas entre os Estados Unidos e Taiwan violam “gravemente” a integridade territorial do país asiático.

De acordo com Mao Ning, porta-voz do ministério, os norte-americanos se aproximam de autoridades taiwanesas com o intuito de conspirar com “atividades políticas dos separatistas” que buscam a independência da Taiwan em relação à China.

“Esta é uma violação grave do princípio de Uma Só China e das disposições dos três comunicados conjuntos China-EUA. Infringe gravemente a soberania e a integridade territorial da China e envia um sinal flagrantemente errado às forças separatistas da “independência de Taiwan”, disse a porta-voz.

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Fonte: Internacional

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