Um deslizamento de terra deixou 47 pessoas soterradas e duas mortas na província de Yunnan, na China . O incidente aconteceu nesta segunda-feira (22). Segundo a televisão estatal CCTV, 18 casas foram atingidas no deslizamento, obrigando mais de 200 pessoas a evacuarem a região “com urgência”. Ao todo, ao menos 500 pessoas tiveram que abandonar suas casas.
O deslizamento teria ocorrido às 5h51 (horário local) do último domingo (21). A região fica no condado de Zhenxiong, no nordeste de Yunnan. Segundo as informações da Reuters, mais de mil socorristas foram destacados para o resgate, e quase 200 veículos foram usados no resgate.
Nas imagens divulgadas pela televisão chinesa e nas redes sociais, é possível ver as equipes de resgate usando trajes laranja e capacetes, enquanto escavam os escombros das casas e estruturas atingidas pelo deslizamento. As montanhas ao redor estão cobertas de neve.
🇨🇳 | Pelo menos 8 pessoas morreram e mais de 40 ainda estão desaparecidas após um deslizamento de terra na cidade de Zhaotong, província de Yunnan, China pic.twitter.com/IY1FYfeC9n
Os bombeiros estão buscando por sobreviventes em meio a neve. Segundo o vice-primeiro-ministro da China, Zhang Guoqing, um grupo de trabalho para orientar as operações no local foi criado e está sendo encabeçado por ele.
Até o momento, não está claro o que pode ter causado o deslizamento. As autoridades locais já estão investigando para determinar o motivo. A região de Yunnan, no entanto, é uma região remota da China onde cadeias de montanhas escarpadas se encontram com o planalto do Himalaia, o que deixa mais propensa para deslizamentos de terra.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.