O texto foi votado na última quarta-feira (18) e contou com amplo apoio – 12 votos de um total de 15 -, mas acabou barrado pelos EUA, que têm poder de veto, enquanto Reino Unido e Rússia se abstiveram.
“A China está profundamente decepcionada com a obstrução por parte dos Estados Unidos à adoção por parte do Conselho de Segurança de um projeto de resolução sobre a questão palestina”, disse nesta quinta (19) a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Pequim, Mao Ning.
Segundo ela, o órgão deveria poder “desempenhar seu papel para alcançar um cessar-fogo e interromper a guerra”.
A resolução brasileira condenava os “hediondos ataques terroristas” do Hamas contra Israel e exigia a “libertação imediata e incondicional de todos os reféns civis”, além de pedir “pausas humanitárias” para permitir “acesso total, rápido, seguro e sem obstáculos” de agências da ONU em Gaza.
Além do Brasil, presidente rotativo do Conselho de Segurança, também votaram a favor da resolução: Albânia, China, Emirados Árabes Unidos, Equador, França, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique e Suíça.
O texto foi alvo de intensas negociações nos últimos dias, porém não convenceu os EUA devido à ausência de uma menção ao direito de defesa de Israel.