A declaração foi dada por Chen Binhua, porta-voz do Escritório de Assuntos de Taiwan da China. De acordo com ela, independentemente do apoio dos EUA ou de outros países, os chineses não medirão esforços para “resolver o problema de Taiwan”.
“Não importa quanto do dinheiro do contribuinte das pessoas comuns as forças separatistas de Taiwan gastem, não importa quantas armas dos EUA, isso não abalará nossa determinação de resolver o problema de Taiwan. Ou abalará nossa firme vontade de realizar a reunificação de nossos pátria mãe”, afirmou, em comunicado oficial.
“Suas ações estão transformando Taiwan em um barril de pólvora e depósito de munição, agravando a ameaça de guerra no Estreito de Taiwan”, complemetou.
Segundo comunicado da Casa Branca referente à medida, essa é a primeira vez que armas enviadas para Taipei serão tiradas diretamente do arsenal do Pentágono. A ajuda busca fortalecer as capacidades militares da ilha contra uma possível invasão chinesa, incluindo sistemas de defesa antiaérea.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.