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Chile rejeita nova Constituição e impede avanço da ultradireita

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Gabriel Boric, o presidente do Chile
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Gabriel Boric, o presidente do Chile

Os chilenos rejeitaram pela segunda vez a proposta de uma nova Constituição e frearam o avanço da ultradireita no país: 56% da população votou contra e 44% a favor do texto no referendo realizado neste domingo (17).

Depois de quatro anos de discussão, a população descartou a possibilidade de revisar a Carta Magna liberal herdada do regime do ditador Augusto Pinochet, escrita em 1980. O resultado também representa uma vitória para o presidente de esquerda do país, Gabriel Boric.

Eleito em 2021, o presidente já havia derrotado seu antecessor de direita, Sebastián Piñera, a dar início ao processo constitucional. Contudo, em 2022, Boric viu uma primeira versão considerada progressista do texto ser rejeitada em 2022. Agora, ele sai vitorioso com a recusa da população à segunda versão mais conservadora.


Proposta lidava com questões sensívies

O texto derrotado neste domingo era composto por 216 artigos, e enfatizava os direitos de propriedade privada, além propor alterações em questões sensíveis, como aborto e imigração.

Uma das disposições do projeto pedia alteração do texto da Constituição de que “a lei protege a vida de quem está para nascer”, para “a vida do que está para nascer”.

Críticos alertavam que a mudança de “de quem” para “do que” poderia resultar na total ilegalidade do aborto no Chile, país onde a interrupção da gravidez é permitida em casos de estupro, inviabilidade fetal ou risco à vida da mãe.

Em relação à imigração, a proposta estabelecia a “expulsão no menor tempo possível” de estrangeiros que entraram no país sem autorização. Contudo, essa medida não se aplicaria aos casos de refúgio, asilo ou proteção.

Além disso, o texto sugere prisão domiciliar para detentos com doenças terminais que não representem riscos à sociedade. No entanto, a oposição de esquerda na assembleia expressava preocupações, sugerindo que essa regra poderia favorecer condenados por crimes contra a humanidade durante a ditadura de Pinochet.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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