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Chile: partido de extrema-direita vence eleição para nova Constituinte

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Partido da extrema direita vai liderar conselho que redigirá nova Carta Magna chilena
Divulgação/Flickr

Partido da extrema direita vai liderar conselho que redigirá nova Carta Magna chilena


O Partido Republicano do Chile , sigla de extrema direita liderada pelo ex-presidente José Antonio Kast, foi o grande vencedor das eleições constituintes do país realizadas neste domingo (7). A sigla teve 35,4% dos votos com mais de 99,4% das urnas apuradas.

Com isso, os partidos de oposição ao governo vão ter ao menos 33 dos 50 componentes do Conselho Constitucional, encarregado de redigir a nova Carta Magna chilena.

A coalizão de centro-esquerda Unidade para o Chile, liderada pelo presidente do país, Gabriel Boric, ficou na segunda posição com 28,4% dos votos (17 assentos no total). O resultado foi desastroso para o mandatário que, com poucos representantes, não terá nenhum poder de veto ou de persuasão.

Já a coalizão Chile Seguro, que reúne partidos de centro-direita tradicional, ficou na terceira colocação, com 21,1%.


Na quarta colocação ficou grupo de centro-esquerda Tudo pelo Chile, da ex-presidente Michelle Bachelet, com 8,9% dos votos – percentual que não lhe garantiu nenhum lugar no Conselho.

No entanto, chamou a atenção a quantidade de votos brancos e nulos no pleito, que somaram mais de 21,5%. O voto era obrigatório e a afluência, com 12,4 milhões de eleitores, foi a segunda maior da história do país. Porém, ela ficou abaixo da última eleição com esse requisito, no referendo da primeira Constituição, em setembro do ano passado.

Dos que foram votar, 2,1 milhões (16,98%) optaram por anular o voto – muito mais alto do que os 200.881 da última votação – e outros 565.497 (4,55%) votaram em branco – contra 77,3 mil em setembro.

A criação de uma nova Constituição no Chile, que ainda segue aquela criada pelo ditador Augusto Pinochet, está em sua segunda tentativa. A primeira versão foi rejeitada por ampla maioria em 2022, com quase 62% dos votos, e contava com foco em benefícios sociais, questões ambientais e progressistas. A ideia é que a votação do texto que for criado agora ocorra ainda neste ano, em 26 de novembro.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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