Nesta terça-feira (21), o chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, disse que está perto de chegar a um acordo de trégua na guerra contra Israel. O país, no entanto, ainda não se pronunciou sobre a declaração do líder, que está à frente do grupo extremista islâmico desde 2017.
“Estamos perto de alcançar um acordo para uma trégua”, afirmou Haniyeh em uma postagem no aplicativo Telegram . O chefe do grupo vive em Doha, no Catar, há três anos.
Ele foi escolhido para liderar o Hamas por uma espécie de órgão deliberativo, que conta com 15 membros e é responsável por definir o chefe máximo.
Um oficial do Hamas afirmou ao jornal Al Jazeera que as negociações são sobre uma trégua temporária para organizar a entrada de ajuda na Faixa de Gaza e um acordo de troca de reféns e prisioneiros.
O governo do Hamas afirma que a guerra já deixou mais de 13.300 palestinos mortos, sendo milhares deles crianças.
Nesse domingo (19), o primeiro-ministro do Catar, Mohammed ben Abdelrahmane Al-Thani, disse que um acordo para libertar os reféns em troca de um cessar-fogo temporário depende de questões práticas “menores”.
O Catar está mediando as negociações. O país é onde o Hamas tem um escritório político e onde Haniyeh está baseado.
À agência de notícias AFP , duas fontes próximas das negociações afirmaram que um acordo provisório inclui uma trégua de cinco dias, com um cessar-fogo no terreno e limites às operações aéreas de Israel no sul de Gaza.
Em troca, entre 50 e 100 reféns do Hamas e da Jihad Islâmica seriam soltos. Segundo o acordo, cerca de 300 palestinos seriam libertados de prisões israelenses, entre mulheres e crianças.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.