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Chefe de Segurança de Israel pede que o mundo não interfira na guerra

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Chefe de segurança de Israel pede para que mundo não interfira no conflito
Reprodução: Flipar

Chefe de segurança de Israel pede para que mundo não interfira no conflito

Nesta terça-feira (12), Ronan Bar, chefe do Shin Bet (Agência de Segurança de Israel), escreveu uma carta ao secretário-geral da ONU, António Guterres, pedindo que o restante do mundo não interfira no conflito com o Hamas. Além disso, Bar abordou as intenções de Israel em completar a missão em Gaza.

“Todos os que aspiramos ver um mundo mais seguro devem abster-se de interferir ou nos impedir”, defendeu. As informações são do The Jerusalem Post.

A carta reflete a frustração de Israel ao elevado grau de indiferença internacional ao que aconteceu em 7 de outubro, face à crescente identificação com e condenação do sofrimento palestino em Gaza.

Bar defende que a Carta das Nações Unidas afirma que o objetivo da organização é “renovar a crença nos direitos humanos mais básicos, na dignidade humana e na importância da vida humana, e na igualdade de direitos entre homens e mulheres”, defende.

“O Hamas governa a Faixa de Gaza há 17 anos e ignora grosseiramente estes princípios e as necessidades dos 2,2 milhões de cidadãos que vivem em Gaza”, escreveu ele.

“Durante as atividades do Hamas em 7 de outubro, não houve qualquer respeito ou direito. A ONU foi fundada para garantir que [tais coisas aconteceriam] ‘nunca mais’ – em qualquer lugar do mundo. Mas no dia do massacre em outubro, voltou com força total. Judeus foram brutalmente assassinados, apenas por serem judeus. As Forças de Defesa de Israel (FDI) são um exército que opera conforme os mais elevados princípios morais. Não agimos deliberadamente contra civis”, completa Bar.

O Hamas bombardeou Israel no começo de outubro com mais de cinco mil foguetes . O primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu declarou guerra ao grupo após o ataque. O ataque deixou, ao menos, 40 mortos e 700 feridos, segundo autoridades de emergência do país.

“A realidade nos obriga a agir num ambiente civil. Somos forçados a fazer isto por uma organização terrorista que atua como soberana no terreno e mata civis, tanto israelitas como habitantes de Gaza, desde o primeiro dia em que foi fundada”, disse o chefe do Shin Bet.

“Este é o momento de lembrá-lo, Senhor Secretário-Geral, que o próprio Yahya Sinwar foi condenado a cinco penas de prisão perpétua em Israel por assassinar palestinos – e não judeus. Gaza deveria ser liberta do Hamas, não de Israel. O Hamas é o ISIS.”

As Forças de Defesa de Israel seguem nesta terça-feira (12) com novos bombardeios na a Faixa de Gaza, agora com mais foco no sul do enclave. Segundo as FDI, sua campanha para destruir o Hamas deixou o grupo armado palestino “à beira da dissolução”.

“O Hamas está à beira da dissolução, as forças de defesa de Israel estão ocupando seus últimos redutos”, afirmou na segunda-feira à noite o ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant.

ONU volta a pedir cessar-fogo
A Assembleia Geral da ONU está marcada para se reunir na terça-feira para discutir um “cessar-fogo humanitário imediato”. A última vez que a Assembleia Geral se reuniu sobre este tema foi em 27 de outubro, quando 120 países votaram a favor de uma resolução jordaniana que apelava a uma “trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada que conduzisse à cessação das hostilidades”.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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