O chanceler de Israel, Eli Cohen, afirmou nesta quinta-feira (9) que os 34 brasileiros que estão na Faixa de Gaza entrarão na sexta (10) na lista de estrangeiros autorizados a passar pela fronteira de Rafah, no Egito. A declaração foi dada ao ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, por telefone.
De acordo com informações da coluna do Lauro Jardim, do jornal O Globo, essa foi a quarta vez que os dois chanceleres conversaram para falar sobre o assunto.
Vieira cobrou Cohen sobre a promessa feita na semana passada, que justificou os fechamentos inesperados na fronteira como impeditivo de liberar os brasileiros no prazo estipulado inicialmente, que era até quarta (8).
O presidente da República autorizou o uso do avião brasileiro para resgatar civis que estão no conflito. A aeronave, um VC-2, modelo Embraer 190, está na cidade do Cairo, capital do Egito.
Ficou decidido que grupos da Embaixada do Brasil no Egito irão nesta quinta até a fronteira de Rafah para se encontrarem com os brasileiros.
Os civis brasileiros são formados por 18 crianças, 10 mulheres e 6 homens. Todos se encontram ao sul de Gaza.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.