Nesta sexta-feira (22), a Controladoria-Geral da União (CGU) enviou um relatório ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre uma auditoria realizada pelo órgão, revelando o uso irregular de auxílios durante a campanha eleitoral do ano passado. Segundo o relatório, aproximadamente R$ 8 milhões foram indevidamente descontados dos benefícios das famílias do programa anterior.
Foi detectado mais de 5 mil contratos de empréstimo com parcelas acima do limite de 40% dos benefícios, afetando cerca de 56 mil famílias. As irregularidades ocorreram em três tipos de benefícios do ano passado: auxílio taxista , auxílio caminhoneiro e crédito consignado no Auxílio Brasil. Por meio da Caixa Econômica Federal, quase 3 milhões de beneficiários (14,10% do total) contrataram empréstimos consignados.
“O que me parece claro é que houve sim o uso desses instrumentos e desses auxílios de maneira inadequada durante o período eleitoral, seja pela sua concentração no período eleitoral, como eu mostrei inclusive o caso do crédito consignado, como do ponto de vista do completo descuido com o desenho do programa”, apontou o ministro da CGU , Vinícius de Carvalho.
O valor médio dos contratos foi de R$ 2.567,52, com uma prestação média de R$ 155,50. A grande maioria dos contratos (99,6%) tinha um período de pagamento de 24 parcelas, e 46.855 grupos familiares tiveram desconto impróprio nesse formato, ou seja, não tinham feito nenhum contrato de consignado.
A CGU ressaltou que 93% dos contratos foram fechados em outubro de 2022, entre o primeiro e o segundo turno das eleições presidenciais do ano passado, levantando a possibilidade de uso eleitoral indevido do benefício. A confirmação de uso político do Auxílio Brasil nesta categoria agora depende da análise pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.