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MATO GROSSO

CGE apresenta projeto de digitalização com mão de obra de pessoas surdas em evento nacional

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Os auditores da Controladoria Geral do Estado, Marcio Costa e Edmilson Carlos, apresentaram nesta quarta-feira (30), durante a Semana de Inovação da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), o projeto de consultoria que resultou na contratação da mão de obra de 40 pessoas surdas que realizam a digitalização de documentos dos órgãos públicos estaduais.

Durante a apresentação, Marcio explicou todo o processo da consultoria e porque surgiu a necessidade da realização da mesma, que foi solicitada pelo Governo de Mato Grosso. Ao final, apresentou um vídeo sobre o projeto.

Ele mostrou aos presentes os principais pilares do projeto que são inovação, economicidade e inclusão social, demonstrando com dados comparativos vários cenários e valores levantados durante a consultoria direcionada para resultados realizada pela CGE no ano passado.

“O Governo optou pela contratação desta mão de obra porque tem um fator primordial, que é a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho. Este é um projeto inovador, que tem transformado vidas, proporcionando novas oportunidades e contribuindo para a autonomia e o desenvolvimento pessoal dessas pessoas”, disse.


O projeto digitaliza e migra os documentos para o Sistema Estadual de Produção e Gestão de Documentos Digitais (Sigadoc), e os surdos são contratados e remunerados por meio de organização sem fins lucrativos. A iniciativa busca não apenas promover a eficiência, mas também abre novas oportunidades de trabalho para a comunidade surda.

“Estamos colocando à disposição da comunidade surda postos de trabalho que proporcionam dignidade e inclusão, onde eles podem desempenhar suas atividades de forma ágil e com alta qualidade”, destacou Marcio Costa durante a apresentação.

O projeto idealizado pela CGE, completou um ano de atividades e está sob a coordenação do Arquivo Público, unidade da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), que coordena a gestão documental do Estado. Neste período, já foram digitalizadas cerca de 30 mil pastas funcionais, o que equivale a cerca de 5 milhões de páginas.

Além dos dois auditores que estiveram em Brasília apresentando o projeto, também participou da consultoria a auditora Lys Marisa Gonçalves.

Semana da Inovação

A Semana de Inovação 2024 é realizada pela ENAP em parceria com a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o Tribunal de Contas da União (TCU), o Ministério das Mulheres e tem patrocínio de Itaipu Binacional, Dataprev, Instituto Unibanco, Microsoft e Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Mutirão de Conciliação estabelece recomposição de 9,9 mil hectares

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A 5ª edição do Mutirão da Conciliação Ambiental registrou excelentes resultados em relação à recomposição de Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal (ARL) com a celebração de 136 Termos de Ajustamento de Conduta (TACs). Assim que cumpridos, os acordos resultarão na recomposição de 9.908,98390 hectares no estado, o que significa a recuperação de área desmatada equivalente a quase 14 campos de futebol, com vegetação nativa.

Realizado de 30 de setembro a 4 de outubro no Complexo dos Juizados Especiais de Cuiabá, o Mutirão Ambiental teve o objetivo de promover a autocomposição nas esferas administrativa, cível e criminal em processos ambientais, bem como recuperar áreas degradadas em Mato Grosso. A iniciativa é uma parceria do Ministério Público Estadual (MPMT), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), Polícia Judiciária Civil (PJC) e o Tribunal de Justiça (TJMT), por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec).

Ao todo, foram realizadas 311 audiências, resultando em 44% dos processos conciliados, 29% não conciliados, 25% de audiências não realizadas em razão do não comparecimento das partes e 2% suspensas. Os acordos celebrados resultarão também na reposição florestal de 5.279,14830 hectares e na recuperação de, aproximadamente, R$ 17,2 milhões pela Sema-MT, R$ 6,5 milhões pelo MPMT e R$ 292 mil pela PJC.

As audiências foram realizadas simultaneamente em oito salas e acompanhadas pessoalmente pelos promotores de Justiça que atuam na defesa do Meio Ambiente na capital, Ana Luiza Avila Peterlini de Souza, Carlos Eduardo Silva, Joelson de Campos Maciel e Maria Fernanda Corrêa da Costa, que foi designada pela administração superior do MPMT para coordenar os trabalhos. Além disso, como uma inovação desta edição, elas foram acompanhadas virtualmente pelos promotores de Justiça do interior responsáveis pelas ações de origem.

Nova Maringá – No decorrer do mutirão, um produtor rural celebrou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPMT e se comprometeu a regularizar três imóveis, localizados no município de Nova Maringá (a 381km da capital), mediante a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e Programa de Regularização Ambiental (PRA), assim como a promover a reposição florestal obrigatória em razão dos desmates ocorridos.

A autocomposição colocou fim em três ações civis públicas (ACPs) que estavam em andamento, visando à regularização ambiental dos imóveis rurais e à reparação integral dos danos ambientais, contribuindo para a redução do estoque de processos em trâmite no Sistema de Justiça. O acordo resultará ainda no pagamento de R$ 987.087,48 a título de indenização civil. Esse montante será destinado a quatro instituições, por meio de projetos cadastrados no Banco de Projetos e Entidades (Bapre).

De acordo com o TAC, o compromissário promoverá a regularização ambiental dos imóveis Fazenda Santa Maria, Fazenda Catarina e Fazenda Corbélia II no prazo de 120 dias. Após a validação dos CARs, caso existam passivos ambientais, o fazendeiro deverá apresentar os Projetos de Recuperação de Área Degradada (Pradas) e executá-los de acordo com o cronograma aprovado.

O fazendeiro se comprometeu também a não exercer qualquer atividade nas áreas objeto de desmatamento ilegal, mantendo o local isolado até a regularização dos imóveis rurais; a apresentar ao MPMT Autorização Provisória de Funcionamento (APF) da atividade exercida nos imóveis, no prazo de 90 dias; e a não promover supressão de vegetação nativa, restauração campestre, limpeza de área ou queima sem autorização do órgão ambiental competente.

Crédito da Imagem – SEMA-MT | Divulgação

Fonte: Ministério Público MT – MT

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