“O Hamas informou aos mediadores que deseja estender a trégua e seria capaz de libertar prisioneiros israelenses”, disse uma fonte citada pela agência AFP. Em troca, o grupo espera a soltura de palestinos mantidos em prisões em Israel.
Já a imprensa egípcia, citando “fontes oficiais” do Cairo, publicou que há um acordo preliminar para prorrogar a trégua por dois dias, com mediação do Catar, dos Estados Unidos e do próprio Egito.
No entanto, o pacto dependerá da capacidade do Hamas de libertar pelo menos 10 reféns por cada novo dia de cessar-fogo, enquanto Israel precisaria soltar pelo menos 30 palestinos.
Em meio às negociações, os ministros das Relações Exteriores do G7 (Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido) divulgaram um comunicado em que elogiam a libertação de alguns reféns sequestrados em 7 de outubro, mas exigem a soltura “imediata e incondicional” de todos os outros raptados.
Já o papa Francisco fez um novo apelo por paz nesta quarta-feira e pediu que a trégua seja prorrogada, “de modo que todos os reféns sejam liberados e que seja permitido o acesso a ajudas humanitárias”.
“Falei com a paróquia local, e falta água, pão, as pessoas sofrem. São as pessoas do povo que sofrem, e não aquelas que fazem a guerra”, acrescentou o pontífice em sua audiência geral.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.