As regiões mais afetadas incluem Mato Grosso do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais, com algumas cidades apresentando umidade abaixo de 10%.
A baixa umidade se deve à combinação de fatores como a falta de chuvas e o aumento das temperaturas, o que tem gerado dificuldades respiratórias para a população.
Em algumas localidades, a umidade chegou a 5%, similar ao Deserto do Atacama, considerado um dos mais secos do mundo.
Outras cidades registraram índices próximos a 20%, o que é preocupante para a saúde. O Deserto do Saara, por exemplo, apresenta uma umidade máxima de 20%.
As informações foram obtidas por estações de monitoramento do Inmet, que cobrem grande parte do território nacional, mas não todos os municípios.
A seca é agravada por um bloqueio atmosférico que tem impedido a formação de nuvens e a ocorrência de chuvas.
O estado do Rio Grande do Sul, até o momento, é uma exceção, sem registrar os mesmos níveis de aridez das demais regiões.
Cuidados
A população tem sido orientada a adotar medidas preventivas para lidar com os efeitos da baixa umidade.
Entre as recomendações estão a ingestão de água ao longo do dia, a utilização de umidificadores de ar, evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, e a prática de atividades físicas intensas nos horários mais quentes.
Também é sugerido o uso de soro fisiológico para umedecer as vias respiratórias e o uso de hidratantes para a pele.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.