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Agronegócio

Cepea aponta crescimento da produção de algodão e Brasil como maior exportador

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Em seu balanço de 2024, o Cepea destacou o contínuo crescimento da produção de algodão em pluma no Brasil, que, pelo terceiro ano consecutivo, registrou avanços significativos. Este desempenho permitiu que o país superasse os Estados Unidos, tornando-se o maior exportador mundial da pluma, após mais de 30 anos de liderança dos norte-americanos, que ocupavam a primeira posição desde a safra 1993/94.

O aumento da área plantada foi um dos principais responsáveis por esse crescimento. A safra 2023/24 registrou a maior área semeada desde 1991/92, com 1,944 milhão de hectares, o que representa uma expansão de 16,9% em relação ao ano anterior. Esse aumento reflete principalmente a boa rentabilidade do setor, a evolução tecnológica e a alta qualidade do produto brasileiro, que segue atraindo o mercado internacional.

Porém, a demanda interna tem mostrado um crescimento mais modesto, o que tem levado ao aumento dos excedentes domésticos. Esses excedentes, por sua vez, têm sido direcionados principalmente para o mercado externo, mantendo o Brasil como líder nas exportações de algodão. Segundo o Cepea, apesar das oscilações dos preços internacionais e do câmbio, o valor da pluma no mercado interno de 2024 oscilou entre R$ 3,81 e R$ 4,36 por libra-peso, dentro de um intervalo relativamente estreito.

No primeiro semestre, os preços internos se mantiveram sustentados, impulsionados pelas valorizações externas. No entanto, no segundo trimestre, as desvalorizações no mercado global e o aumento da oferta interna pressionaram os preços para baixo. Com a chegada da nova safra no terceiro trimestre, os preços se estabilizaram, uma vez que os vendedores priorizaram o cumprimento de contratos a termo, limitando a oferta no mercado spot. No final do ano, as cotações apresentaram uma leve recuperação, impulsionadas pela alta da paridade de exportação, em função da valorização do dólar.

Em relação à produção, a safra 2023/24 foi projetada em 3,7 milhões de toneladas, um aumento de 16,64% em relação à safra anterior, atingindo um recorde histórico. Esse crescimento posiciona o Brasil de forma ainda mais favorável para liderar o comércio mundial de algodão, consolidando sua posição de destaque no setor.

Com uma demanda externa ainda aquecida, especialmente por parte de países como China e nações da Ásia, o Brasil continua se beneficiando da qualidade de sua produção e das condições favoráveis do mercado. O balanço do Cepea, portanto, aponta um futuro promissor para a cotonicultura nacional, com boas perspectivas de crescimento nas exportações e fortalecimento da posição do Brasil como líder global no setor.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Governo do Piauí vai investir R$ 250 milhões na agricultura familiar

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O Governo do Piauí, por meio da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), anunciou que irá iniciar agora em 2025 a segunda fase II do “Projeto Piauí: Pilares de Crescimento e Inclusão Social”, com um investimento de R$ 250 milhões. O projeto tem como objetivo fortalecer a agricultura familiar no estado, por meio do desenvolvimento de técnicas climaticamente inteligentes para a produção de alimentos e a implementação de sistemas produtivos sustentáveis.

A iniciativa, que será implementada nos seis Territórios de Desenvolvimento do Piauí (Planície Litorânea, Cocais, Carnaubais, Tabuleiros do Alto Parnaíba, Chapada das Mangueiras e outros), irá beneficiar diretamente pequenos produtores rurais e cooperativas, com a implantação de 200 planos de investimentos produtivos e sete planos de negócios específicos.

Além do foco no desenvolvimento agrícola, o Projeto Pilares II também inclui ações de regularização fundiária e ambiental, essenciais para garantir a segurança jurídica e promover a preservação dos recursos naturais. O projeto visa garantir o acesso de agricultores familiares aos mercados, ao mesmo tempo em que adota soluções para reduzir os impactos das mudanças climáticas.

Jairo Chagas Júnior, superintendente de Projetos Territoriais da SAF, ressaltou que a principal característica do projeto é o incentivo à utilização de tecnologias produtivas sustentáveis e adaptadas ao clima. “Nosso foco é apoiar os agricultores familiares a desenvolverem projetos inovadores e sustentáveis, com menor custo e maior eficiência na produção de alimentos. A ideia é fomentar uma agricultura que, além de ser produtiva, também seja adaptada às condições climáticas e ao meio ambiente”, explicou.

Com recursos obtidos por meio de empréstimo com o Banco Mundial, o projeto será coordenado pela Secretaria do Planejamento (Seplan) e executado pela SAF, o Instituto de Terras do Piauí (Interpi) e a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh). A ação beneficiará, ainda, povos e comunidades tradicionais, como quilombolas, indígenas, ribeirinhas e quebradeiras de coco babaçu, assegurando que essas populações também tenham acesso às inovações e ao desenvolvimento no setor agrícola.

O Projeto Piauí: Pilares de Crescimento e Inclusão Social – Fase II é uma grande aposta para fortalecer o agronegócio do estado, promovendo o crescimento sustentável e gerando novas oportunidades para as famílias rurais.

Fonte: Pensar Agro

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