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Centro-Oeste lidera feminicídios no País; Goiás tem mais um caso

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Centro-Oeste lidera feminicídios no País
Redação GPS

Centro-Oeste lidera feminicídios no País

Segundo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) , a região Centro-Oeste tem o maior índice de feminicídios no Brasil, com uma média de 2 vítimas a cada 100 mil mulheres. Mais um caso foi confirmado em Aparecida de Goiânia (GO). Igor Porto Galvão, fisiculturista e nutricionista, é suspeito de tirar a vida da esposa, Marcela Luise de 31 anos. Igor foi preso na última sexta-feira (17).

O crime ocorrido na cidade que fica próxima à Goiânia ganhou bastante repercussão nas redes sociais. Marcela ficou em coma e estava internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após ser agredida, provavelmente pelo próprio marido. Infelizmente, ela não resistiu e morreu na noite da última segunda-feira (20). O possível agressor alegou que os ferimentos da esposa foram causados por uma queda enquanto ela limpava a casa. No entanto, o laudo pericial realizado pela Polícia Civil de Goiás desmentiu essa versão, confirmando que os ferimentos foram resultados de fortes agressões. A vítima sofreu traumatismo craniano, fraturas na clavícula e oito costelas e ficou com várias escoriações pelo corpo.

A delegada responsável pelo caso declarou que Igor tem antecedentes criminais por violência contra outra mulher, além de brigas com uma vizinha e um funcionário de supermercado. Marcela deixa uma filha pequena.

Centro-Oeste lidera casos

De acordo com os dados divulgados pelo FBSP, foram 1.463 vítimas de feminicídio no ano passado em todo o país, ou seja, 1,4 mulheres mortas para cada grupo de 100 mil. No Centro-Oeste, 2 mulheres são vítimas a cada grupo de 100 mulheres, superando as outras regiões. Na sequência vêm as regiões Norte (1,6 feminicídios a cada 100 mil mulheres), Sul (1,5 a cada 100 mil), Nordeste (1,4) e Sudeste, que está abaixo da média nacional, com 1,2 casos a cada 100 mil mulheres.

A Lei 13.104/2015 determinou que fica configurado feminicídio quando há morte de mulher “por razões da condição de sexo feminino”, o que inclui casos de crimes que envolvam violência doméstica e familiar, bem como menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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