A região comercial da 25 de março está sem luz nesta quinta-feira (21). Esta é a terceira vez , somente essa semana, que o centro da capital fica sem fornecimento de energia.
“Estamos com esse problema há quase um ano , mas na última semana piorou”, conta, por telefone ao iG , Cláudia Hurias, da Univinco, que explica como é a fiação na região.
“Só a rua Barão de Duprá é tem fiação aérea, o restante é subterrâneo e a fiação está desgastada. a rede não aguenta mais. Colapsou de uma maneira que nem eles [Enel] sabem resolver.”
Desde a tarde de segunda-feira (18), moradores da região central da cidade de São Paulo estão lidando com os problemas causados pela falta de luz. Primeiro, moradores de Higienópolis e arredores foram afetados.
A interrupção no fornecimento de energia começou depois de uma ocorrência na rede subterrânea que atende a região de Higienópolis. Cerca de 35.000 unidades consumidoras chegaram a ser afetadas. A concessionária culpou a Sabesp pelo problema, uma vez que ela estava realizando reparos na região, mas a estatal de saneamento negou a responsabilidade.
Em fevereiro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) multou a Enel em R$ 165 milhões por causa do apagão registrado em São Paulo em 3 de novembro de 2023, após um temporal. Na época, cerca de 4 milhões de pessoas da capital paulista ficaram sem luz. Em várias regiões, a energia só foi retomada depois de 7 dias.
O que diz a Enel
Em nota enviada por e-mail, a Enel diz que o fornecimento de energia foi interrompido 14h45 e que a empresa trabalha para resolver o problema.
“A Enel Distribuição São Paulo informa que, hoje (21) às 12h45, alguns clientes da região da Rua 25 de Março, tiveram o fornecimento de energia afetado. Equipes da distribuidora estão no local para inspecionar o trecho da rede elétrica que atende a rua e iniciar os reparos necessários.”
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.