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MATO GROSSO

Centro de Atendimento às Vítimas de Crimes de Várzea Grande completa dois meses de funcionamento

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O Poder Judiciário de Mato Grosso tem se mostrado atento às necessidades da população e há dois meses implantou no Fórum da Comarca de Várzea Grande o Centro Especializado de Atendimento às Vítimas de Crimes e Atos Infracionais. Neste período, o Centro já realizou 62 atendimentos às vítimas e 117 ações com a equipe multidisciplinar do local, como palestras, reuniões com instituições e participação em cursos.
 
O ambiente é destinado a todas as pessoas que sofreram algum tipo de violência, sejam homens, mulheres, crianças, idosos, LGBTQIA+ ou pessoas com deficiência, mesmo que o infrator não tenha sido identificado.
 
No espaço reservado ao bem-estar e acolhimento, as vítimas têm acesso a atendimento com psicólogas e assistentes sociais, encaminhamentos necessários a rede de serviços públicos, orientações processuais, brinquedoteca, sala de espera e atendimento e acolhimento de seus familiares.
 
Uma das primeiras vítimas que foram acolhidas pelo Centro foi a adolescente E.C.C.S, de 18 anos, e sua irmã K., de 7 anos. Aos dois anos, K. foi abusada sexualmente pelo próprio pai e naquele dia, mãe e filhas estavam no fórum para prestar depoimento em uma audiência sobre o caso. Antes de ser chamada para depor, a jovem E.C.C.S ficou muito nervosa ao reviver todo o trauma causado pelo fato e então foi orientada a procurar ajuda no Centro de Atendimento.
 
“A minha mãe já estava prestando depoimento e eu, assim como a minha irmã começamos a ficar muito agitadas. Um servidor do fórum, vendo a nossa inquietação, perguntou se eu queria conversar com a psicóloga da unidade. Eu disse que sim e nós fomos encaminhadas a este espaço”, lembrou a adolescente.
 
Assim que chegou ao local, E.C.C.S e sua irmã foram prontamente acolhidas pela equipe. “Depois de conversar com a psicóloga eu consegui me acalmar e pude prestar meu depoimento sem me machucar tanto revivendo o trauma. A minha mãe também foi atendida e após o término de todos os depoimentos, nós conseguimos sair daqui mais calmas”, disse a jovem.
 
A psicóloga Lidiane Dias de Oliveira Vieira foi uma das profissionais que fez o atendimento da família da adolescente. Ela lembra que todas chegaram muito abaladas ao espaço.
 
“Ela chegou aqui muito ansiosa e nervosa por conta do depoimento. A mãe e a filha mais velha estavam sofrendo com a situação. Nós exercemos a escuta terapêutica de toda a família, depois fizemos o acolhimento e encaminhamos para fazer psicoterapia. Como a irmã sofreu abuso, ela desencadeou compulsão alimentar e também a encaminhamos ao nutricionista”, explicou Lidiane.
 
Acompanhamento – O Centro possui parcerias com instituições públicas, privadas e não governamentais para proporcionar o acompanhamento continuado das vítimas que necessitam de outros serviços que podem ser ofertados pela rede de proteção.
 
Já são parceiros do Centro, a Casa de Sarita, um espaço criado pela prefeitura de Várzea Grande que tem o objetivo de fomentar o empoderamento feminino e abriga ações e serviços de Assistência Social, Saúde e atividades educacionais; Grupo Alfa Escola de Cursos, uma empresa que disponibiliza cursos profissionalizantes às vítimas; CAPSi – Centro Integrado de Assistência Psicosscial Infanto-Juvenil, unidade-equipamento da rede pública de saúde, cuidado e proteção à criança e ao adolescente; Centro de Especialidades Médicas (CEM) e profissionais liberais parceiros.
 
“Este encaminhamento é orientado e direcionado pela nossa equipe de profissionais do Centro de Atendimento às Vítimas. Assim que é verificada a necessidade dessas vítimas e familiares serem inseridas em outros serviços de saúde, educação, emprego ou assistência social, a nossa equipe de psicólogas e assistentes sociais auxiliam essas famílias a terem acesso a estes direitos”, explicou a gestora do Centro de Atendimento às Vítimas de Crimes e Atos Infracionais do Fórum de Várzea Grande, Paula Adriana Lima de Matos Freitas.
 
As solicitações de acolhimento e acompanhamento multidisciplinar poderão ser feitas através do telefone (65) 3688-8404 ou pelo e-mail vgf.cav@tjmt.jus.br. O local funciona das 12h às 19h.
 
#Paratodosverem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Banner escrito Centro de Apoio às Vítimas de Crimes. Foto 2: Psicóloga Lidiane em close-up. Ela é uma mulher morena, cabelos castanhos escuros, usa óculos, está com uma blusa alaranjada e colar dourado. Foto 3: Gestora Paula em close-up. Ela é uma mulher morena, cabelos castanhos escuros, blusa preta, colar com pingente preto e olhos levemente puxados.
 
Laura Meireles
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Polícia Civil deflagra Operação Cafofo para cumprimento de mandados de prisão

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Confresa, deflagrou a Operação Cafofo para cumprimento de dois mandados de prisão, nesta sexta-feira (22.11).

As ordens judiciais foram cumpridas na Cadeia Pública do município de Jaciara e na Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá.

Os detentos, de 23 e 29 anos, são investigados por planejarem um roubo em Confresa. Armados, os suspeitos, que executaram o crime, invadiram uma residência e fizeram a família de refém e cárcere privado.

Agindo com extrema violência, os criminosos amarraram as vítimas, que foram obrigadas a fazer várias transferências via PIX. Após subtraírem uma alta quantia em dinheiro, enviada para diferentes contas, os suspeitos fugiram.

Durante investigação da Derf de Confresa, os autores do roubo foram identificados e já estão presos, bem como identificados os outros integrantes que receberam o dinheiro.

Entre os envolvidos, estão os dois detentos, alvos dos mandados de prisão expedidos pelo juízo da Comarca de Porto Alegre do Norte, cumpridos nesta sexta-feira (22), na Cadeia Pública de Jaciara e na Penitenciária Central do Estado.

A Derf de Confresa afirma que as investigações continuam para apresentar à Justiça os demais integrantes que também receberam as transferências, assim desarticulando a organização criminosa.

Nome

A operação Cafofo faz referência a local pantanoso ou alagadiço que exala mau cheiro. Na gíria popular significa casa ou esconderijo.

Fonte: Governo MT – MT

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