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Centrão avalia que Lula fortaleceu Israel; aliados defendem presidente

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Ricardo Stuckert/Divulgação
Presidente Lula


Nos bastidores políticos, as recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparando os ataques de Israel à Faixa de Gaza ao Holocausto têm gerado intensos debates e divisões entre as lideranças do Centrão, um importante grupo político brasileiro.

De acordo com informações obtidas junto a fontes do Centrão, lideranças que fazem oposição a Lula enxergam na declaração uma oportunidade para impulsionar o ato marcado para o dia 25 em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), além de buscar enfraquecer a popularidade do petista.

Para esses setores, a comparação feita por Lula fortaleceu Israel em um momento delicado, quando o país estava pressionado por diversos países para cessar os ataques.

Por outro lado, lideranças do Centrão que são independentes ou que fazem parte da base governista defendem que Lula peça desculpas ao povo judeu, esclarecendo que suas críticas foram direcionadas ao governo de Israel, não à comunidade judaica como um todo.

Por sua vez, aliados mais próximos de Lula apoiam suas declarações, argumentando que ele agiu corretamente ao chamar atenção para a situação humanitária na Faixa de Gaza.

Para esses aliados, a comparação com o Holocausto foi uma forma de destacar a gravidade dos ataques israelenses e pressionar por uma ação mais firme da comunidade internacional.


Enquanto isso, o governo de Israel mantém sua posição de que Lula é “persona non grata” no país, demonstrando sua insatisfação com as declarações do presidente brasileiro. Em resposta, Lula afirmou que não pedirá desculpas e continuará criticando as ações do governo israelense.

Fonte: Nacional

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