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Política Nacional

Centenas de bombeiros atuam em resgate de vítimas no litoral de SP

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Bombeiros fazem buscas no litoral de São Paulo
Divulgação/Corpo de Bombeiros

Bombeiros fazem buscas no litoral de São Paulo


Cerca de 100 PMs do Corpo de Bombeiros estão trabalhando no resgate de vítimas em São Sebastião e Ubatuba , no litoral norte de São Paulo. Há pessoas ilhadas, desaparecidas e embaixo de escombros. Autoridades já registraram mortes na região.

Segundo o governo paulista, as equipes estão usando 17 viaturas e sete helicópteros Águia. O governo federal também ordenou que aeronaves do Exército sejam usadas para ajudar no resgate. A Força ainda enviou técnicos do batalhão de Engenharia de Pindamonhangaba.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que pediu o apoio do Exército porque as equipes de resgate não conseguem chegar em regiões críticas da costa sul, pois há interdições em trechos de rodovias.

“Ainda estamos avaliando o tamanho do problema. É grave, choveu muito. A gente tem muitos deslizamentos na Rio-Santos, que está bastante comprometida, o que dificulta o acesso a algumas comunidades. Para que o socorro chegue imediatamente, vamos usar helicópteros águia da PM e do Exército”, comentou o governador.

“Pedimos apoio das Forças Armadas e fomos prontamente atendidos. O batalhão de aviação de Taubaté vai disponibilizar aeronaves de grande porte para deslocar a tropa de bombeiros para lá e para remover pessoas feridas para hospitais de referência”, completou.

A Sabesp suspendeu o abastecimento de água por causa dos estragados da chuva. A empresa explicou que vai enviar caminhões-tanque para hospitais, que receberão feridos.

Mortes

Subiu para 19 o número de mortos em decorrência das chuvas que atingiram o litoral paulista na madrugada deste domingo (19).  Além de uma criança de 7 anos e uma mulher de 32, 17 corpos foram encontrados na Vila Sahy, em São Sebastião (SP).

O local foi atingido por um deslizamento de terra durante o forte temporal. As vítimas foram encontradas por uma ONG com sede na região, que logo acionou as autoridades.

A Defesa Civil confirmou o encontro dos corpos e disse haver outras vítimas sobre os escombros. Ainda não há o número de informações sobre o número de desaparecidos.


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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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