Apenas três dos 5.567 municípios brasileiros têm uma maior população residindo em apartamentos do que em casas, conforme revelam os dados do Censo Demográfico 2022 divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Duas cidades de São Paulo (Santos e São Caetano do Sul) e uma de Santa Catarina (Balneário Camboriú) são as únicas do país onde se concentram mais habitantes em apartamentos do que em casas.
Apesar de 84,8% da população brasileira ainda residir em casas, observa-se uma tendência crescente de ocupação de edifícios. Em 2022, os residentes em apartamentos representavam 12,5% do total da população, registrando um aumento em relação a 2010 (8,5%). Comparado ao Censo de 2000 (7,6%), o índice praticamente dobrou. Atualmente, cerca de 25,2 milhões de pessoas vivem em apartamentos.
O Distrito Federal apresenta o maior índice nesse aspecto, com 28,7% da população residindo em apartamentos. Por outro lado, no Piauí, a situação é inversa, com 95,6% dos habitantes residindo em casas.
O IBGE também destacou outros tipos de habitação em 2022:
Casa de vila ou em condomínio: 2,4% da população (cerca de 4,8 milhões de pessoas, principalmente no Rio de Janeiro).
Habitação em casa de cômodos ou cortiço: 0,2% (aproximadamente 494 mil pessoas).
Estrutura residencial permanente degradada ou inacabada: menos de 0,2% (cerca de 81 mil pessoas).
Habitação indígena sem paredes ou maloca: menos de 0,2% (aproximadamente 52 mil pessoas).
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.