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MATO GROSSO

CDL oferecerá consulta grátis ao SPC e Serasa no Ganha Tempo

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A Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL) realizará consulta ao SPC e Serasa de graça para o cliente do Ganha Tempo da Praça Ipiranga, Centro da Capital, durante seis dias deste mês de dezembro. A CDL ainda fará orientações sobre educação financeira aos interessados. O atendimento ocorrerá das 8h às 17h30 nos dias 03, 04. 09, 10, 11 e 17 de dezembro.

A programação faz parte de uma série de ações que a Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas-MT), por meio da Secretaria Adjunta de Cidadania e Superintendência do Ganha Tempo está realizando com a finalidade de humanizar o ambiente naquele centro de atendimento ao cidadão.

Ainda nesta quinta, a 2ª edição do Festival Zé Bolo Flô de Teatro de Rua será apresentada no Ganha Tempo às 9h30, quando o local será palco do grupo mato-grossense “Atos 2”, que encenará a peça “A Mala d’1 Circo”.

Durante os 35 minutos de peça, o público conhecerá a trajetória do palhaço Tetéko, que com sua mala leva a todas as cidades por onde passa a magia, diversão e alegria do circo. A classificação etária é livre.

Localizado na região central da capital, o Ganha Tempo oferece uma série de serviços ao cidadão em um único local. Dentre eles estão: emissão de primeira e segunda via de Carteira de Trabalho e Carteira de Identidade.

A sede também conta com serviços da Caixa Econômica Federal; Banco do Brasil; SINE, CAB; Lotérica, Procon, Detran, Delegacia Virtual, entre outros.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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