A Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal ( CDL-DF ) lançou o estudo O Futuro do Varejo no Distrito Federal – Horizonte 2030/2040 , o qual mapeia o varejo brasiliense para os próximos 16 anos. Em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal (Sebrae-DF), a entidade busca avaliar as tendências e desafios que o setor enfrentará nas próximas décadas.
Na última segunda-feira (12), a CDL-DF organizou um fórum para reunir opiniões e perspectivas dos empresários associados à entidade. Durante o evento, os participantes foram envolvidos em uma sondagem online ao vivo, permitindo a coleta de dados em tempo real sobre as expectativas e preocupações em relação ao futuro do varejo.
O presidente da CDL-DF, Wagner da Silveira , destacou a importância do estudo, que tem como objetivo atualizar o cenário econômico e social projetado há 20 anos, quando a entidade realizou sua primeira pesquisa sob a liderança de Ennius Muniz.
“A ideia agora é aproveitar a expertise e atualizar o cenário, antecipando tendências para os próximos anos, considerando dois períodos: até 2030 e até 2040. Esperamos que a pesquisa seja uma ferramenta essencial para o planejamento dos lojistas”, afirmou Silveira.
O estudo aborda diversos tópicos, incluindo a adaptação dos pequenos negócios e do comércio de bairro às novas realidades impostas pelas mudanças tecnológicas. Alexandre Ayres, coordenador e sócio da Neocom, empresa responsável pela pesquisa, observou as transformações significativas que ocorreram nos últimos 16 anos, impulsionadas pela Geração Z.
“A grande questão colocada hoje é a chamada Geração Z, que está revolucionando o mercado. Será que o pequeno comércio será capaz de atender as novas demandas?”, questionou Ayres.
Resultados preliminares
Os resultados preliminares da sondagem indicaram um cenário pessimista para 2030, com uma ligeira melhora projetada para 2040. No entanto, Ayres vê esse pessimismo como um estímulo para a inovação.
“Ter uma expectativa pessimista é interessante, porque provoca os empresários a buscarem novas ferramentas e novos caminhos, é educativo”, explicou.
Wagner da Silveira mantém um tom otimista sobre o futuro do varejo, destacando a importância da inovação e adaptação para a sobrevivência dos negócios. Ele comparou a iminente Reforma Tributária ao impacto que a pandemia da Covid-19 teve no crescimento do e-commerce, vendo nela uma oportunidade de transformação.
Ennius Muniz, que liderou o projeto original, também ressaltou a importância de ter uma visão do futuro para a sobrevivência dos negócios. “É importantíssimo para a sobrevivência dos negócios encontrar dificuldades e melhorar as deficiências”, afirmou.
Outros encontros estão previstos para levantar dados que irão compor o documento. A consolidação será transformada em um livro e publicado ainda em outubro de 2024, de acordo com a CDL-DF.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.