Um grande nome da dramaturgia brasileira morreu em agosto de 2023 e, para celebrar seu legado, uma retrospectiva dos 90 anos de Léa Garcia ficará em cartaz no CCBB de São Paulo de 25 de maio a 23 de junho.
A retrospectiva apresenta 15 longas protagonizados pela artista, dentre os quais ‘Orfeu Negro’, de Marcel Camus, pelo qual Léa foi indicada ao prêmio de melhor interpretação feminina no Festival de Cannes, e que abre a mostra no dia 25/05, sábado, às 17h.
Baseado na peça de Vinícius de Moraes, o filme vencedor da Palma de Ouro em Cannes e ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro pela França, conta a trágica história romântica entre a jovem Eurídice e o motorista e músico Orfeu.
Com a curadoria de Leonardo Amaral e Ewerton Belico, a programação traz ainda os longas ‘Ganga Zumba’, de Cacá Diegues, ‘Compasso de Espera’, de Antunes Filho, ‘O Forte’ , de Olney São Paulo, ‘Feminino Plural’, de Vera de Figueiredo, ‘M8 – Quando a morte socorre a vida’, de Jeferson De, ‘Ladrões de Cinema’, de Fernando Coni Campos, ‘A Deusa Negra’, de Ola Balogun, ‘A noiva da cidade’, de Alex Viany, ‘Cruz e Souza – poeta do desterro’, de Sylvio Back, ‘Mulheres do Brasil’, de Malu di Martino, entre outros.
Além das projeções, a mostra também traz três sessões comentadas por pesquisadores, realizadores e realizadores que trabalharam com Léa Garcia, e que irão explorar a importância de sua trajetória e seu pioneirismo como protagonista negra no cinema brasileiro.
Serviço
Mostra de cinema ‘LÉA GARCIA – 90 ANOS’
Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Período: 25 de maio a 23 de junho
Ingressos gratuitos, disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB SP
Classificação indicativa: de Livre a 16 anos (consultar programação)
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.