O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília apresenta a inédita retrospectiva “Bernardet e o Cinema”, homenageando a carreira de Jean-Claude Bernardet, uma das figuras mais influentes do cinema brasileiro. A mostra, que vai de 16 de agosto a cinco de setembro, oferece ao público a oportunidade de assistir a 20 filmes roteirizados, dirigidos ou estrelados por Bernardet, que completou 88 anos na última sexta-feira (2). As exibições ocorrem de terça a domingo, com entrada gratuita mediante retirada de ingressos no site da CCBB ou na bilheteria.
A programação reúnee desde produções da década de 1960 até obras mais recentes, como “O Caso dos Irmãos Naves” (1967), dirigido por Luiz Sergio Person e escrito em parceria com Bernardet, que retrata a tortura de dois irmãos injustamente acusados de um crime; “Brasília: contradições de uma cidade nova” (1967), curta-metragem documental dirigido por Joaquim Pedro de Andrade e roteirizado por Bernardet, que questiona o papel da capital planejada; “Fome” (2015), de Cristiano Burlan, estrelado por Bernardet como um idoso vagando pelas ruas de São Paulo; e “A Destruição de Bernardet” (2016), de Claudia Priscilla e Pedro Marques, que mescla ficção e documentário para explorar a vida e as críticas enfrentadas por Bernardet, incluindo sua vivência com o HIV.
“Dedicar uma mostra de filmes a Jean-Claude Bernardet, uma figura crucial para o cinema brasileiro, é fundamental. Celebrar sua vida, inteligência e produtividade é essencial, especialmente quando ele, aos 88 anos, continua ativo e criativo. É uma oportunidade ímpar para as novas gerações conhecerem suas obras. Como já foi dito, ‘Jean-Claude Bernardet é incontornável’”, afirma Andréa Cals, curadora da mostra.
Além das exibições, a mostra inclui um debate no dia 17 de agosto, logo após a sessão das 17h45, reunindo o crítico e professor Sérgio Moriconi e a professora Raquell Manishi para discutir a importância de Bernardet no cenário cinematográfico brasileiro.
Serviço
Local : Cinema do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
Data : 16 de agosto a 05 de setembro de 2024
Horários e classificação indicativa : conforme a programação
Capacidade: 70 lugares
Ingressos: entrada gratuita, mediante retirada de ingresso no site bb.com.br/cultura e na bilheteria
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.