O principal suspeito do desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann, que sumiu em Portugal no ano de 2007, permaneceu em silêncio no segundo dia de seu julgamento nesta quinta-feira (23). O alemão Christian Brückner, de 47 anos, responde por agressões sexuais e estupros cometidos entre os anos 2000 e 2017 em Portugal.
O julgamento de Brückner acontece em Brunswick, no norte da Alemanha. As audiências começaram na semana passada, mas após a defesa questionar a imparcialidade de uma juíza, o julgamento foi adiado para esta sexta, com um novo juiz consultor.
Após a leitura das acusações, o advogado de Brückner, Friedrich Fuelscher, afirmou que o réu invocaria o direito de ficar em silêncio. Ele insistiu, ainda, que a defesa questionava algumas evidências colhidas contra Brückner, afirmando que duas das três acusações de agressão sexual se baseavam em relatos de testemunhas, que viram imagens de vídeos já indisponíveis.
A defesa questionou a credibilidade dessas testemunhas por seus “hábitos de consumo de drogas”. Além disso, alegou que não havia evidências do momento dos supostos crimes, indicando que poderiam ter prescrito.
No terceiro caso de estupro, em que Brückner responde a acusação de ter violentado sexualmente uma irlandesa de 20 anos, a defesa afirmou que “a pessoa que cometeu o crime não era o acusado”.
O representante legal também disse que os dois casos de agressões sexuais contra menores seriam difíceis de provar.
Atualmente, Brückner cumpre uma pena de sete anos de prisão na Alemanha por agredir sexualmente, em 2005, uma americana na Praia da Luz, que à época tinha 72 anos. O local é o mesmo onde a família McCann passou as férias dois anos depois.
Caso seja declarado culpado de todas as acusações, Brückner pode levar uma sentença de até 15 anos de prisão, conforme informações da AFP.
Caso Madeleine McCann
A pequena Madeleine McCann desapareceu no 3 de maio de 2007, em um apartamento em Portugal, quando passava as férias na Praia da Luz com sua família.
O sumiço da menina britânica é um dos casos policiais mais conhecidos do século 21, por ser um grande mistério que gerou uma onda de comoção que tomou conta do mundo.
Em 2020, a polícia alemã indicou que acredita que ela esteja morta, mas o corpo jamais foi encontrado.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.