De acordo a polícia, a mãe da criança tem 22 anos e apresenta “grande fragilidade emocional e psicológica” . Ela teria sido convencida a doar o filho devido a sua condição atual de saúde mental. A mãe engravidou quando tinha 19 ou 20 anos, mas o pai não assumiu a criança.
Durante uma coletiva de imprensa, a delegada também mencionou, que embora a criança esteja registrada apenas no nome da mãe, a polícia já localizou o suposto pai do menino. A polícia cumpriu mandados de busca na residência dele e de outras pessoas indicadas pela investigação.
A polícia deve agora investigar se houve algum tipo de transação financeira envolvida na doação da criança
A mãe nega ter recebido vantagem, mas somente a quebra do sigilo bancário de todos os envolvidos poderá confirmar essa informação
Até terça-feira (9), o menino estava abrigado em São Paulo, aguardando uma decisão judicial para ser buscado pelas autoridades catarinenses.
Segundo relatos da família, a última vez que viram o menino foi em 30 de abril, na região da Grande Florianópolis.
Entenda:
Ele foi encontrado na segunda-feira (8) dentro de um carro com um casal, que acabou sendo preso em flagrante por tráfico de pessoas. Durante a audiência de custódia, a Justiça de São Paulo converteu a prisão dos suspeitos em prisão preventiva.
Ainda não há uma definição quanto ao retorno do menino a Santa Catarina. O secretário de Estado da Segurança Pública informou que isso depende das decisões do Poder Judiciário de São Paulo , onde a criança está abrigada.
O Ministério Público de Santa Catarina já entrou com uma ação para que a criança seja transferida para São José, na Grande Florianópolis , onde reside.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.