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Casa Três Meia 2: refúgio moderno em meio ao cerrado goiano

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Casa Três Meia 2: refúgio moderno em meio ao cerrado goiano
Beatriz Lima Leal

Casa Três Meia 2: refúgio moderno em meio ao cerrado goiano

A casa Três Meia 2, projetada pelos arquitetos Clay Rodrigues e Sara Araújo do escritório Debaixo do Bloco Arquitetura, é uma obra que traduz de maneira singular o diálogo entre a arquitetura contemporânea e o cenário natural do cerrado goiano. Localizada em um terreno com vistas para o pôr do sol e um lago privativo, a casa foi criada com o objetivo de valorizar as belezas naturais da região, enquanto proporciona um espaço de lazer e refúgio.

Clay Rodrigues enxergou no terreno em declive uma oportunidade de integrar a construção à paisagem, sem comprometer a vista do horizonte. Para isso, a casa foi distribuída em três blocos distintos – social, dormitórios e lazer – que se espalham horizontalmente pelo terreno, mantendo-se conectados por elementos arquitetônicos, mas sem uma ligação física direta entre si. Essa solução permitiu que a casa se abrisse para o ambiente externo, respeitando o relevo e preservando a vegetação local.

A ideia era não repetir os blocos, mas criar três blocos que se comunicassem. E que juntos criassem uma unidade visual “, explicou o arquiteto.

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

A filosofia de Clay de criar “abrigos” com elementos arquitetônicos essenciais – piso, cobertura e alicerces – é evidenciada em cada um dos blocos. Na área social, as colunas circulares que sustentam a laje e o piso remetem ao conceito de “Pilotis”, amplamente utilizado na arquitetura modernista de Brasília. Essas colunas criam uma circulação livre, eliminando a necessidade de corredores e permitindo que as atividades de convivência – jantar, cozinhar, estar, assistir filmes – fluam de maneira natural. Quando as amplas esquadrias são abertas, o ambiente se une ao exterior, reforçando a sensação de abrigo sem barreiras visuais.

Para dar uma certa bossa, eu pensei em três coberturas muito diferentes. Três construções que têm funções e desenhos diferentes. Mas que quando você olha de forma quando você olha os três elementos juntos você vê que ele se comunicam, apesar de ter coberturas, fechamentos e propostas diferentes “, disse Clay.

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Nos dormitórios, Clay projetou módulos de suítes posicionados estrategicamente para aproveitar as melhores vistas. Esses pequenos blocos são unidos por uma cobertura que protege do sol e da chuva, ao mesmo tempo que cria uma sensação de pátio, permitindo uma circulação fluida entre os quartos. Ao redor dos dormitórios, um espelho d’água não apenas separa as áreas íntimas das de convívio, mas também contribui para o conforto térmico, fundamental em uma região marcada por longos períodos de seca e altas temperaturas.

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

O bloco da área de lazer, estrategicamente afastado devido ao seu uso, mantém uma conexão visual com o bloco social. Sua fachada frontal é completamente voltada para a área social, maximizando a interação entre os espaços. Este bloco é iluminado pela luz solar durante a maior parte do dia, ideal para o aproveitamento da piscina, varanda, churrasqueira e pátios. Para criar sombras e proteção, foram instalados brises pivotantes, que oferecem um toque de movimento à arquitetura. Quando fechados, formam um bloco contínuo de madeira ripada; abertos, transformam-se em peças ritmadas que complementam a estética do projeto.

Casa Três Meia Dois

Casa Três Meia Dois
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

A escolha dos materiais completa a atmosfera da casa Três Meia 2. A cobertura de piaçava se camufla no cerrado, o concreto se harmoniza com os elementos naturais, e a madeira adiciona calor e movimento ao espaço. O mobiliário, predominantemente brasileiro, combina peças dos anos 60, como a poltrona Mole de Sergio Rodrigues, com o design contemporâneo do Estúdio Orth, criando um ambiente que é, ao mesmo tempo, clássico e moderno.

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

Casa Três Meia 2

Casa Três Meia 2
(Foto: Joana França)

A casa Três Meia 2 também conta com um deck às margens da lagoa privativa, com vista para o pôr do sol, unindo a beleza do cerrado brasileiro ao design e conforto assinado por Clay Rodrigues.

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Fonte: Nacional

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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