“As paredes brancas não são aceitas numa boa decoração, por mais minimalista que seja. Com obras de arte, você retrata a forma como vê o mundo”. É assim que o empresário Higino França enxerga a importância da arte em um ambiente. Dono de um olhar precursor na capital federal, há 35 anos fundou a Casa da Moldura , responsável pela decoração de milhares de residências e espaços corporativos.
De moldura em moldura, a empresa tornou-se referência no setor, pela variedade, qualidade e sensibilidade de seu Higino e sua equipe, que têm como lema “a moldura é a roupa do quadro”. Cada gravura, impressão, xilografia ou memória emoldurada é uma viagem emocional e estética, revelando a paixão pela arte e a dedicação à beleza que transcende o tempo. E, assim, nasce um novo capítulo do negócio. “Tudo começou com a venda de molduras. Evoluímos e agora somos também uma galeria de arte”, conta animado com a novidade.
A unidade da Asa Norte, localizada na entrequadra 706/707, passa a ser também um santuário onde histórias ganham vida e encontram o seu lar. Resultado de um verdadeiro garimpo por galerias e leilões em todo o Brasil, a Casa da Moldura reúne quadros originais e peças únicas, tanto óleo sobre tela quanto aquarela sobre papel. “A novidade não é apenas o reflexo da minha paixão por arte e decoração, mas também para atender o exigente mercado brasiliense, principalmente de artistas que se identificam com Brasília”, explica França.
Na galeria, há trabalhos renomados que decoram o espaço, cada um com sua forma singular abrilhantando o portfólio. Destacam-se quadros do século XX de Anita Malfatti, uma das primeiras pintoras a receber grande reconhecimento no Brasil. O local também é adornado com obras de Alfredo Volpi, Roberto Burle Marx, Carybé, Cícero Dias, Antônio Poteiro, Maldonado Dias, Ratão, Luís Costa e Tarciso Viriato.
Com o já conhecido sorriso no rosto, óculos redondos e cabelos brancos, seu Higino não esconde a alegria do novo momento. “Quero espalhar ainda mais a minha paixão pela arte e a diferença que ela faz na ambientação de qualquer espaço”, finaliza.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.