O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira (7) que não há espaço no Orçamento federal para ampliar o programa de descontos em carros populares.
Anunciado em junho, o programa previa R$ 1,5 bilhão em créditos tributários para reduzir o preço dos veículos de até R$ 120 mil. No início de julho, o vice-presidente Geraldo Alckmin e Haddad ampliaram em R$ 300 milhões a verba para o benefício.
O desconto para o consumidor varia de R$ 2 mil a R$ 8 mil para compra de carros, a depender de critérios definidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Para veículos de carga ou coletivos, o abatimento ficou entre R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil.
“Isso (aumento os recursos) exige compensação. Estamos chegando em um momento ano que não tem mais espaço fiscal para isso. Eu penso que (o programa) foi importante, sobretudo porque ainda há espaço para ônibus e caminhões menos poluentes”, disse.
Os R$ 300 milhões adicionais foram compensados pela reoneração do imposto federal no diesel em R$ 0,11 a partir de setembro.
O programa foi lançado com a seguinte distribuição: