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Agronegócio

Carne bovina tem a maior alta dos últimos 4 anos, diz IBGE

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O preço da carne no Brasil sofreu um aumento de 2,97% em setembro, conforme o relatório do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este percentual representa a maior alta observada nos últimos quatro anos, marcando a segunda elevação consecutiva após um período de seis meses de deflação, que ocorreu entre fevereiro e junho deste ano.

Além do aumento nos cortes de carne, o preço da arroba do boi gordo alcançou um patamar elevado, cotada a R$ 294,20 (aproximadamente US$ 53,18). Esse valor é significativamente superior ao registrado no primeiro trimestre de 2024, quando a arroba era comercializada a R$ 215. A alta nos preços das carnes impactou diretamente o cálculo do IPCA, que, no geral, fechou em 0,44% para setembro, um aumento de 0,46 ponto percentual em comparação ao mês anterior, que apresentou uma leve deflação de -0,02%.

Os dados do IPCA revelam que o contrafilé foi o corte que mais sofreu reajuste, com uma alta de 3,79%. Outros cortes populares, como a costela (3,1%), o patinho (3,15%) e a alcatra (3,02%), também registraram aumentos significativos. O acumulado dos últimos 12 meses para o subgrupo carne, que estava em queda, agora apresenta uma alta de 2,92%.

O IBGE aponta que fatores climáticos influenciaram a elevação dos preços, mas ressalta que é preciso considerar uma gama de outros fatores que também impactam o mercado. A recuperação dos preços da carne pode refletir a dinâmica do setor, que está em constante transformação diante de desafios econômicos e ambientais.

Os produtores de carne, por sua vez, estão atentos a essa alta nos preços, que pode representar uma oportunidade para recuperar as margens de lucro após meses de dificuldades. Contudo, a variabilidade nos custos de produção, influenciada por fatores como clima, preços de insumos e a demanda do mercado interno e externo, continua a ser um desafio para a pecuária brasileira.

Para que o setor se mantenha competitivo e sustentável, é essencial que os pecuaristas busquem práticas de manejo eficientes e investimentos em tecnologia, visando não apenas a rentabilidade, mas também a qualidade do produto ofertado.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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