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Carmina Burana sob o céu de BSB: o grand finale do Festival Sinfônico V

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Carmina Burana sob o céu de BSB: o grand finale do Festival Sinfônico V
Redação GPS

Carmina Burana sob o céu de BSB: o grand finale do Festival Sinfônico V

Vai passar o feriado de 7 de setembro na capital? Pois fique sabendo que o fim de semana está repleto de atrações para todos os públicos, mas, entre elas, uma merece atenção especial, que é a última noite do Festival Sinfônic o da Orquestra Filarmônica de Brasília (OFB). Depois de passear por vários estilos e ritmos musicais, o evento abraça a música clássica em sua essência, trazendo grandes nomes dessa seara como Edson Cordeiro, Marina Melaranci e Gabriel Grossi. Como encerramento, o público poderá ver quase 250 artistas representando a Cantata Cênica Carmina Burana .

Foto: Divulgação

Mesmo que o programa finalize com o clássico do grande compositor alemão Carl Orff, o festival segue, até o final, fiel do objetivo de popularizar a música clássica, já que, além da OFB convidar artistas de todos os espectros musicais, promove um show de inclusão e criatividade. Prova disso é a apresentação intitulada Viva Arte Viva em Cena, que trará a energia e o talento de 280 crianças de diferentes escolas públicas do Distrito Federal ao lado dos músicos da OFB e do Coral 10 de Brasília, em um espetáculo que une a música ao teatro e a dança.

O FSV, como carinhosamente é chamado o Festival, também abre espaço para a “prata da casa”. O primeiro artista brasiliense a participar dessa festa é Eduardo Rangel, autor de canções como Bicicleta, Noves fora e O que será, todas confirmadas no seu setlist. Mas é a mezzo-soprano candanga Marina Melaranci quem de fato dá o primeiro passo em direção ao drama musical. Dona de uma técnica impecável, ela interpretará clássicos de Nepomuceno, Bizet, Berlioz, Delibe, Verdi e Villa-Lobos.

O harmonicista Gabriel Grossi, que há mais de dois anos não se apresenta na sua terra natal, foi outro artista convidado pela OFB que decidiu incluir em seu repertório uma joia-rara do grande mestre Villa-Lobos. “Tenho certeza de que faremos uma apresentação para lá de especial com o concerto do Villa-Lobos para harmônica e orquestra. Essa é uma peça raríssima e belíssima do Villa, que é realmente o divisor de águas na história do meu instrumento e da música brasileira”, conta Gabriel, que é considerado um dos melhores gaitistas em todo o mundo.

Gabriel Grossi | Foto: Cortesia/ Mariana Patriota

Grand finale

Apesar de ser ao céu aberto, o Festival Sinfônico decidiu presentear o brasiliense com um programa operístico. Seguindo uma curva ascendente, a virtuosidade pop do contratenor Edson Cordeiro entrará em cena, em um espetáculo que promete ser memorável.

Radicado na Alemanha desde 2007, Cordeiro divide seu tempo entre turnês internacionais e gravações. Atualmente, se dedica à produção de seu décimo quarto álbum, sob a direção musical de Zeca Baleiro. O primeiro single, Tango do Cordeiro , destaca todo o virtuosismo de Edson, e já lhe rendeu uma indicação ao Prêmio da Música Brasileira de 2024, ano em que celebra os 25 anos do projeto Disco Clubbing e estreia o show Cantor.

Edson Cordeiro | Foto: Cortesia/Edu Lopes

E como dizem por aí que o melhor a gente guarda para o final, o FSV decidiu seguir à máxima e encerrar a noite com a cantata cênica Carmina Burana, um ato que promete ser, de fato, um grand finale.

Com regência do Maestro da Orquestra Filarmônica de Brasília, Thiago Francis, e coreografia assinada pela renomada bailarina Cristina Perera, a apresentação se traduz em números que impressionam: uma orquestra completa de 62 músicos; os solistas Daniel Menezes (tenor), Diego Silveira (barítono) e Natasha Salles (soprano); as dez vozes do Coral 10 de Brasília e mais 80 do Tutti Choir; além do coral infantil, que é composto por 40 alunos do Centro de Ensino Fundamental 11, do Gama.

Cristina Perera | Foto: Divulgação

“Essa é uma obra impactante que foi feita para ser executada dentro de teatros, mas pela sua grandeza, ela também é muito boa para ser tocada ao ar livre”, avalia Francis.

Vale destacar ainda o Corpo de Baile da OFB, composto por 12 bailarinos que, dirigidos por Perera, irão apresentar uma coreografia inédita a um público que soma cerca de 5 mil pessoas. “Esse será um show inusitado e surpreendente pelo seu ineditismo, pois se não fosse para ser autoral, não teria graça” , avisa a artista que foi esculpida por inúmeras montagens premiadas na Europa, América do Norte e Ásia, cuja versatilidade se reflete em trabalhos como Alegria , do Cirque du Soleil e colaborações com Ridley Scott para a Prada.

Serviço

5ª edição do Festival Sinfônico, realizado pela Orquestra Filarmônica de Brasília
Programação : Festivalzinho Viva Arte Viva em Cena e Coral 10; Eduardo Rangel; Marina Melaranci; Gabriel Grossi; Edson Cordeiro; Carmina Burana com Corpo de Baile da OFB, os solistas Daniel Menezes, Diego Silveira e Natasha Salles (soprano) e Tutti Choir
Local : Concha Acústica de Brasília
Data : 7 de setembro
Horário : 18h – Festivalzinho (para o público infantil) – seguido dos concertos do FS5
Ingressos :
Lote 1 – preços populares – meia-entrada – R$ 17,50 / normal – R$ 35

Lote 2 – meia-entrada – R$ 25 / normal – R$ 50
Passaporte – Lote 1 – meia-entrada – R$ 52,50 / normal – R$ 105
Passaporte – Lote 2 – meia-entrada – R$ 75 / normal – R$ 150
*Valor de meia-entrada para crianças (a partir de 5 anos) estudantes, idosos, profissionais da
saúde e professores. Portadores de necessidades especiais

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Fonte: Nacional

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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