Nesta terça-feira (30), durante o encerramento das audiências públicas para as eleições de outubro, realizadas pela Corte Eleitoral de 23 a 25 de janeiro, a vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Cármen Lúcia, disse que o uso das redes sociais nas eleições devem visar a “melhor política”, e não como “redes antissociais”.
“Há um grupo de trabalho sobre esse tema urgente, que é o das redes, que nós queremos mesmo que sejam redes sociais e não redes antissociais, que sejam instrumentos da melhor política e não contra a política democrática”, declarou a vice-presidente do TSE.
Cármen Lúcia conduziu as audiências e a elaboração das minutas com propostas para as eleições de outubro, período em que será presidente da Corte Eleitoral. O atual presidente, ministro Alexandre de Moraes, sairá do cargo no TSE em agosto deste ano.
No dia 23 de janeiro, a Corte Eleitoral deu início às audiências públicas para o pleito municipal, para revisar sugestões e aperfeiçoar as diretrizes das próximas eleições. A Corte tem até março para definir se vai ou não adotar as mudanças sugeridas.
O TSE recebeu, no total, 945 propostas enviadas por partidos políticos e entidades sobre as minutas de resolução que vão definir as regras das eleições municipais. A maioria das contribuições são voltadas a regras sobre propaganda eleitoral, normas gerais e prestação de contas.