O Caribe recebeu nesta segunda, 1, o furacão Beryl , considerado o maior visto nesta época do ano. O fenômeno natural deve perder forças ao pouco e perdurar até a sexta-feira, 5.
O furacão formou-se ao longo de pouco menos de uma semana, devido à temperatura maior dos oceanos. Em 28 de junho o fenômeno foi considerado uma tempestade tropical e apresentou ventos de até 56 Km/h.
No dia 30, entrou na categoria “furacão” de escala três, numa escala até cinco. Algumas horas depois, porém, passou para categoria quatro. Aqui, é considerado “extremo perigo” e os ventos podem chegar a 240 Km/h.
Por que surgiu um furacão tão grande no Caribe?
Nunca antes um furacão de categoria quatro atingiu o Caribe nessa época do ano, de acordo com o National Hurricane Center. Ainda, o fato de ter se formado completamente em 42 horas também é bastante raro.
O fenômeno deu-se pela temperatura elevada do oceano, cerca de 3°C acima da média. O aquecimento faz mais umidade subir dos oceanos, ajudando na formação de uma massa – o perfeito “combustível” para “intensificação rápida de distúrbios tropicais” explicou o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden).
Podemos esperar mais furacões violentos?
Sim. A temporada de furacão deve ser intensa, conforme previu a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) em maio. As chances são de até sete tempestades transformadas em furacão e de mínimo três na escala de força.
“A temperatura do oceano é extremamente importante para definir a intensidade de um furacão. A temperatura do oceano que vai alimentando e quanto mais quente o oceano tiver mais combustível ele dá para o furacão, o que faz com que ele seja cada vez mais intenso”, disse o meteorologista da Climatempo, Fábio Luengo, ao g1.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.