Na segunda, um vídeo em que Colón Pico aparece exigindo não ser transferido para uma prisão de segurança máxima começou a circular nas redes sociais. No dia seguinte, criminosos usaram dinamites, armas de fogo e pedras para fugir da prisão.
Conhecido como Capitán Pico, ele fugiu da instituição com outros 38 detentos. As autoridades informaram que doze pessoas deste grupo já foram capturadas, mas Pico ainda tem o paradeiro desconhecido.
Quando o grupo escapou da prisão, o presidente do país, Daniel Noboa, já havia decretado o estado de exceção no Equador. A decisão foi tomada após a fuga de Fito, criando toque de recolher e restringindo direitos de reunião, privacidade de domicílio e de residência. Com isso, as Forças Armadas também foram autorizadas a apoiar o trabalho da polícia.
Ainda, a decisão determina que as operações ocorram com base no Direito Internacional Humanitário e de modo que respeite os direitos humanos.
Colón Pico é investigado em um caso de sequestro que aconteceu meses atrás, mas ele estava preso há cerca de uma semana. De acordo com informações da agência de notícias EFE , uma operação do Ministério Público e da polícia de Quito encontrou três carros de luxo (sendo um deles blindado), dinheiro e munições durante a prisão de Pico.
O criminoso, segundo a procuradora-Geral do Equador, Diana Salazar, foi identificado como o responsável por planejar seu assassinato.
Depois que ele foi preso durante a operação, Noboa solicitou que Pico fosse transferido para uma prisão de segurança máxima e que a segurança da procuradora e de sua família fosse reforçada.