MATO GROSSO

CAO da Violência Doméstica reforça canais para denúncia e atendimento

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Pesquisa conduzida pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pelo Datafolha aponta que 33,4% das mulheres brasileiras com 16 anos ou mais experimentou violência física ou sexual provocada por parceiro íntimo ao longo da vida. Se expandir os resultados para as mulheres que afirmaram ter sofrido violência psicológica, como humilhações, xingamentos e insultos de forma reiterada, o percentual sobe para 43%. 

Diante de estatísticas cada vez mais alarmantes, o Centro de Apoio Operacional (CAO) sobre Estudos de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher e Gênero Feminino do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) reforça que existem diversos canais para atendimento às vítimas e para recebimento de denúncias de violência contra a mulher. 

A promotora de Justiça Ana Carolina Rodrigues Alves Fernandes de Oliveira, coordenadora adjunta do CAO, conta que desde o início de abril o Ligue 180, serviço telefônico do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) que orienta e encaminha denúncias de violência contra as mulheres, passou a atender por um canal no WhatsApp. Para adicionar o Ligue 180 no WhatsApp, basta enviar uma mensagem para o número (61) 99610-0180 ou clicar aqui. O serviço funciona 24 horas, todos os dias da semana, de qualquer lugar do país.

Ana Carolina Oliveira acrescenta que, em Mato Grosso, a Ouvidoria das Mulheres atende pelo WhatsApp há mais de um ano, pelos telefones (65) 99259-0913 e 99269-8113. E que outra opção de atendimento disponível é o “Espaço Caliandra”, inaugurado em dezembro do ano passado, para prestar serviço especializado de atenção às mulheres cisgênero e transgênero em situação de violência. 

O atendimento do “Espaço Caliandra” pode ser feito presencialmente na sede das Promotorias de Cuiabá ou pelo WhatsApp no número (65) 3611-0651, das 12h às 19h, contemplando as vítimas diretas de violência doméstica, familiar e outras violências contra o gênero feminino e de seus familiares e pessoas economicamente dependentes.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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