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Cuiabá

Cantata de Natal encerra o ano do projeto Cuiabá Sonoro com apresentações emocionantes

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Na noite desta segunda-feira (02), o auditório do Palácio Alencastro foi palco de uma emocionante Cantata de Natal, realizada pelos alunos do projeto Cuiabá Sonoro, promovido pela Prefeitura de Cuiabá por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer. O evento, com entrada gratuita, reuniu 47 alunos que, com entusiasmo, demonstraram o talento desenvolvido ao longo do ano.

O repertório natalino incluiu clássicos como Noite Feliz, We Wish You a Merry Christmas, Bate o Sino, Jingle Bell Rock, Boas Festas e Aleluia, acompanhados por instrumentos como violoncelo, teclado e violão. Além das músicas de temática natalina, foram interpretadas canções populares, como Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores, Asa Branca, Tocando em Frente, Trem do Pantanal e Só Quero Amar.

Histórias de transformação através da música

Maria Luz, uma das alunas do curso de violoncelo, compartilhou sua experiência. Aos 28 anos e natural do Maranhão, ela encontrou no projeto uma oportunidade de retomar os estudos musicais enquanto cursa Saúde Coletiva na UFMT.
“Eu já conhecia o instrumento e tinha feito aulas anteriormente, mas acabei parando por um tempo. Quando soube do Cuiabá Sonoro, decidi aproveitar as aulas gratuitas para retomar os estudos. Foi uma experiência incrível, aprendi muito e pretendo continuar”, destacou Maria, agradecida pela oportunidade.

A coordenadora do projeto, Karol Bataioli, comemorou o sucesso da cantata e ressaltou o progresso dos alunos:
“Essa cantata celebra o encerramento das atividades do ano, nas quais os alunos, que estiveram em aula desde fevereiro, tiveram a oportunidade de mostrar tudo o que aprenderam. Estamos muito satisfeitos com a dedicação e o esforço deles, que demonstraram persistência ao longo de todo o ano”, comentou.

O secretário municipal de Cultura, Esporte e Lazer, Justino Astrevo, também destacou a importância do projeto e da apresentação:
“O Cuiabá Sonoro é uma iniciativa que nasceu da dedicação dos professores da Secretaria de Cultura, todos formados em música e extremamente talentosos. Hoje, o projeto funciona como um piloto para uma futura escola municipal de música, atendendo gratuitamente mais de 200 alunos. Este evento não só celebra o aprendizado deles, mas também serve como estímulo para que continuem se desenvolvendo na música”, afirmou o secretário.

Além disso, Justino informou que o projeto disponibiliza aulas de mais de dez instrumentos musicais, ministradas por cinco professores qualificados.
“A música tem o poder de transformar vidas, e o Cuiabá Sonoro oferece essa oportunidade para muitas pessoas que antes não tinham acesso. É uma experiência de muito sucesso e motivo de orgulho para a gestão municipal”, acrescentou.

Para quem não conseguiu assistir à cantata desta segunda-feira, haverá outra apresentação nesta quarta-feira (03), a partir das 18h, no auditório da Prefeitura de Cuiabá. Todos estão convidados a prestigiar o talento e o trabalho desenvolvido pelos alunos do Cuiabá Sonoro.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Cuiabá

Por 5×2, TCE-MT aprova contas de 2022 da Prefeitura de Cuiabá e destaca esforço na Saúde durante a pandemia

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As contas da Prefeitura de Cuiabá referentes ao exercício de 2022 foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) na tarde desta terça-feira (3), após análise de um recurso apresentado pelo Município. Cinco conselheiros votaram favoravelmente à aprovação: Valter Albano (relator), Waldir Teis, Domingos Neto, Guilherme Maluf e o presidente da Corte, Sérgio Ricardo. Os conselheiros reforçaram o entendimento técnico apresentado pela Secretaria-Geral de Controle Externo que apontou como fatores determinantes a frustração de receitas e os atendimentos de saúde realizados para pacientes não residentes, sem o devido cofinanciamento por parte do Estado.

Em seu voto, o relator destacou o esforço da Prefeitura de Cuiabá para ampliar os serviços de saúde durante a pandemia de Covid-19, o que resultou em um aumento de mais de 46% nas despesas municipais. Simultaneamente, houve uma redução nos repasses estaduais e federais, agravando o déficit nas contas públicas.

O relator também apontou outras dificuldades enfrentadas pelo Município, como: a falta de repasses do Estado para financiamento da saúde pública; aumento das despesas com atendimentos de saúde a pacientes de outros municípios, sem contrapartida financeira; gastos represados de exercícios anteriores; registros tardios de despesas, embora não ilegítimos.
Considerando o contexto apresentado, o relator enfatizou que a regularização das despesas deve ser vista como um fator atenuante, dado o cenário de aumento expressivo dos custos durante e após a pandemia, sem um crescimento proporcional das receitas.

“É importante destacar que, devido à situação atípica gerada pela pandemia, as despesas com saúde no município aumentaram significativamente. Em 2020, os gastos cresceram 46,46% em comparação ao exercício anterior, enquanto os repasses do SUS, provenientes do Estado e da União, tiveram um aumento de apenas 31,55% no mesmo período. Em 2022, essa disparidade se agravou ainda mais, as despesas com saúde registraram um aumento de 27,1%, representando aproximadamente R$ 313 milhões. Esse cenário evidencia, por um lado, uma frustração de receita e, por outro, um expressivo aumento nos custos, gerando uma pressão ainda maior sobre o orçamento municipal”, disse em votação.

Além disso, foi evidenciada uma redução de aproximadamente R$ 200 milhões nos repasses do SUS provenientes do Estado e da União em relação a 2021. Também foi destacada a necessidade urgente de o Governo do Estado revisar a Programação Pactuada Integrada (PPI), que define e quantifica as ações de saúde destinadas aos municípios, por estar defasada em relação à realidade atual.
Por fim, o parecer concluiu que o Município tem mantido atendimentos a pacientes de outras cidades sem contrapartidas financeiras, o que sobrecarrega o orçamento local, reforçando a necessidade de ajustes nos mecanismos de pactuação e financiamento.

“O município de Cuiabá, no entanto, continuou a atender, além dos pacientes da capital, pessoas vindas de outros municípios do interior e até de outros estados, sem receber qualquer apoio financeiro dos municípios de origem desses pacientes. Esse cenário gerou um grande desequilíbrio entre a receita e as despesas necessárias para custear tais atendimentos. Senhor presidente e senhores conselheiros, ao abordar esse ponto, lembrei-me de uma observação feita pelo ilustre conselheiro Guilherme Maluf durante uma mesa técnica que tratou da área de saúde em Cuiabá, com foco na Empresa Cuiabana de Saúde Pública, responsável pelos hospitais municipais, incluindo o HMC e o Hospital São Benedito. Na ocasião, o conselheiro Guilherme Maluf ressaltou a urgência de o governo do Estado revisar a Programação Pactuada Integrada (PPI), um instrumento essencial para a definição e quantificação das ações de saúde nos territórios”, declarou Albano.

O conselheiro destacou que a PPI encontra-se extremamente desatualizada, o que compromete a alocação correta de responsabilidades entre os municípios. Citou, por exemplo, “um caso teórico em que o município de Poconé deveria ser atendido por Várzea Grande para 60 procedimentos, mas, na prática, Várzea Grande estaria realizando 156 atendimentos, pois não há como negar assistência. Esse descompasso evidencia a necessidade urgente de atualização e reorganização da PPI para garantir um equilíbrio mais justo e sustentável no sistema de saúde.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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