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Candidata à prefeitura de Caieiras é ameaçada vídeo e reage: “Nada vai me parar”

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Josie Dartora e homens que a ameaçaram em vídeo
Montagem iG/Reprodução

Josie Dartora e homens que a ameaçaram em vídeo

Josie Dartora, vereadora e pré-candidata à Prefeitura de Caieiras, na Grande São Paulo, pela coligação PT/PV/PCdoB, registrou um boletim de ocorrência (BO) após ser ameaçada de morte em um vídeo por dois homens que, segundo ela, são aliados de Gilmar Lagoinha (PL), atual prefeito da cidade e seu concorrente na corrida municipal.

Os dois homens que aparecem no vídeo são Felipe Lima, ex-candidato a vereador de Franco da Rocha pelo Solidariedade, e Henrique Stocco, assessor do parlamentar de Caieiras Juninho (PP).

No vídeo, Lima e Stocco mostram uma arma e falam que Dartora só será prefeita “se for no cemitério”. Os dois também mostram o dedo do meio e, em seguida, mostram novamente a arma, afirmando que “defendem Caieiras na bala”.

Assista ao vídeo:

“Muita tristeza”, diz Josie

Em entrevista ao Portal iG, Josie afirmou que se sente mais encorajada a continuar na corrida municipal após o episódio.

“Estou bem, mas sinto muita tristeza em ver o que a política da minha cidade tem se tornado”, afirmou. “De certa forma, me sinto sim mais encorajada, eu sei e sempre soube que esse enfrentamento, essa disputa não seria fácil, mas a gente coloca a coragem na frente do medo e segue”, diz a candidata.

Josie contou que anda escoltada por seguranças, pois não é a primeira vez que é ameaçada durante o exercício profissional. Segundo a parlamentar, as intimidações aumentaram desde que a gestão de Gilmar Lagoinha assumiu a prefeitura.

Para a Josie, a motivação para o vídeo era “realmente me parar, me tirar da disputa” para que Lagoinha vencesse o pleito, uma vez que, segundo ela, os dois homens que aparecem no vídeo são aliados e líderes de sua campanha. “A ligação ali é evidente”, afirma.

“Estou no terceiro mandato e, só nesse aqui [atual], eu sofri mais ameaças e intimidações do que os outros 8 anos juntos em que estive na Câmara Municipal. A maneira violenta, truculenta com que a oposição conduz a prefeitura tem feito reprodutores desse ódio”, diz.

Para Josie, a forma como tem conduzido a campanha intimida a oposição. “Temos construído um projeto muito bonito aqui na cidade, trazendo a população para dentro das nossas discussões. Isso claramente desperta um medo na oposição”, afirma. Ela conta que o vídeo ameaçador começou a circular assim que ela oficializou sua campanha. “Acho que foi a forma que eles encontraram de tentar parar esse time”, conclui.

Apesar do susto, a candidata disse que se sente mais motivada a concorrer pela prefeitura. “Só estou mais forte, mais encorajada a seguir em busca da cidade que eu acredito que podemos ser juntos. Recebi tantas mensagens de apoio, de solidariedade, isso enche nossos “potinhos” de energia, de força”, diz a candidata.

“Nada vai me calar, nada vai me parar, e eu vou continuar sim. (…) Só queria deixar registrado que, antes de ser a Josie, eu sou mãe, sou filha, e sou filha da cidade. Se qualquer pessoa quiser brigas, que seja no debate. Quem cuida de criminoso é a polícia, e eu vou seguir em busca da minha chance, de uma oportunidade de cuidar da nossa cidade. E eu não vou parar até chegar lá”, conclui.

“Vídeo alterado”, diz Lima

Após a repercussão do episódio, Lima se desfiliou do Solidariedade e não participará mais da corrida eleitoral. Em nota, ele afirmou que “em momento algum” ameaçou a candidata, adicionando que “o vídeo foi editado” para prejudicá-lo politicamente.

“Postei um vídeo onde mostro que a arma era de airsoft, e o diálogo numa chamada de vídeo via WhatsApp foi gravado propositalmente para me atingir”, disse o ex-candidato no comunicado. “Estou à disposição da Justiça para investigações e já pedi desculpas publicas a Josie Dartora”, finalizou.

Em nota, o Solidariedade condenou a atitude do ex-filiado e disse que “não se brinca” com ameaças contra mulheres e violência de gênero na política. Confira a nota do partido mais abaixo.

Para Josie, a ação do ex-candidato demonstra “mais uma ação desesperada para tentar se defender do que, de fato, fazer um pedido de desculpas”.

“Acho lamentável que alguém que não me conhece, não se relaciona comigo, se porte dessa maneira”, disse a parlamentar.

O que diz Gilmar Lagoinha

Gilmar Lagoinha também se manifestou sobre o ocorrido. Em um vídeo publicado nas redes, afirmou que “sempre foi contra qualquer tipo de violência”. “Me solidarizo contra qualquer pessoa que sofreu qualquer tipo de ataque. Quem comete um ato de violência deve responder por isso”.

Em seguida, o prefeito se defendeu das tentativas de associá-lo às ameaças, o que classificou como “baixaria política”.

“Segundo: qualquer é um responsável pelo que faz e o que diz, não tem cabimento algum querer associar o ato condenável de uma pessoa a outra, que não concorda e não teve participação nenhuma. Qualquer tentativa de forçar essa associação como colocar a minha foto em um vídeo de outra pessoa é transformar um assunto sério em baixaria política”.

“Ele refletiu o que ele faz há esses quase quatro anos sempre que é questionado, transferindo a responsabilidade e atacando as outras pessoas. Senti muito mais um ataque do que um pronunciamento de alguém que é contra ou repudia atitudes como essa”, diz Josie sobre o pronunciamento de Lagoinha. “A eleição dele é só o que importa, que ele está acima de tudo”, conclui.

Vereador Juninho, que emprega Stocco, repudia o ataque

Em vídeo publicado nas redes sociais, Juninho afirmou que “não compactua com esses atos deploráveis e inaceitáveis, em respeito a todas às mulheres”, inclusive Josie Dartora, a quem descreveu como “grande amiga da família”.

O parlamentar afirmou que Stocco é “um grande amigo, com quem trabalhei por anos, mas infelizmente, ele errou. E devido a isso, está se afastando do nosso time”.

Assista ao vídeo do parlamentar:


Nota do Solidariedade

“Não basta repudiar. É preciso agir. Por isso, além de nosso total repúdio às declarações feitas, em um vídeo que circula nas redes sociais, por um pré-candidato a vereador do Solidariedade, a direção executiva municipal decidiu, de forma unânime, que seu nome não será encaminhado na convenção partidária e não será candidato do partido.

Não podemos aceitar ameaças contra mulheres e violência de gênero na política. Não se brinca com isso. Jamais!

Cabe informar que, antes que um processo interno fosse aberto, o próprio entregou sua carta de desfiliação. Lamento o ocorrido e presto a minha total solidariedade à Josie Dartora.”

“Inaceitável”, diz nota do Partido Verde

O partido ao qual Josie Dartora é filiada emitiu uma nota de repúdio ao episódio, que classificou como um ato “inaceitável”, que “vai contra todos os princípios da democracia”.

Confira a nota na íntegra:

“O Partido Verde do Estado de São Paulo e o PV Nacional expressam total repúdio à ameaça sofrida pela vereadora Josie Dartora (PV), pré-candidata à Prefeitura de Caieiras, na Grande São Paulo. Em um vídeo ameaçador, Felipe Lima Franco e Henrique Stocco, armados, dizem: “Prefeita, só se for no cemitério”.

Este ato de violência é inaceitável e vai contra todos os princípios de democracia e respeito que defendemos. Nos solidarizamos com a vereadora Josie Dartora e prestamos todo o apoio necessário para que ela continue sua luta por uma política justa e inclusiva.

Exigimos que as autoridades competentes tomem as medidas cabíveis para punir os responsáveis por estas ameaças. Reiteramos nosso compromisso com a segurança e a dignidade de todas as mulheres na política e combatemos firmemente toda e qualquer forma de violência.

Não nos calaremos diante de ataques que tentam silenciar nossas vozes. Seguiremos juntos na luta por uma sociedade mais igualitária e livre de violência”.

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Fonte: Nacional

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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